Além de afetar os servidores públicos, instituições que atendem crianças e adolescentes, a não votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024 pode impactar também nos hospitais filantrópicos do município.

O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, explicou nesta quinta-feira (4), como a não votação da LOA impacta diretamente nos serviços prestados através do Sistema Único de Saúde (SUS) nos quatros hospitais filantrópicos de Campos. Segundo Wladimir, “todos os hospitais filantrópicos ficarão sem receber, inclusive, a verbe federal já em janeiro. vamos ter que suspender todos os procedimentos.

Wladimir explicou que, todos os meses, vem repasse do Governo Federal para a Prefeitura, verba a ser repassada para os hospitais contratualizados. Para viabilizar o pagamento, a Secretaria de Saúde processa e manda para o Controle, para que seja feito o superávit e o empenho para pagar os hospitais.

“Isso não tem previsão na LOA. Ou seja, vamos receber o dinheiro do Governo Federal e não vamos ter como fazer o superávit para repassar para os hospitais já em janeiro. Todos os hospitais filantrópicos ficarão sem receber, inclusive, a verba federal. Isso não é uma possiblidade. Isso é o que vai acontecer: hospitais sem receber, funcionários sem receber, vamos ter que suspender todos os procedimentos. A situação é mais grave do que alguns estão pensando”, pontuou o prefeito de Campos.

O presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Região Norte Fluminense (Sindhnorte) e médico Cléber Glória Silva, emitiu uma nota nesta quinta-feira (04), onde destaca os problemas que podem ocorrer devido a não votação da Lei Orçamentária Anual ( LOA). (leia aqui).