O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu nesta quinta-feira (30) anular o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

A decisão foi tomada por 5 votos a favor e 2 contra a cassação, mas ainda é possível que a parlamentar recorra da sentença.

Após o veredicto, Zambelli declarou que a medida visa “calar” os opositores.

“A luta continua, há a possibilidade de recurso e não vamos desistir. Onde quer que eu esteja, seguirei defendendo nossa Nação. Este não é o fim, mas apenas mais um episódio da clara perseguição política e da tentativa de silenciar os que pensam diferente!”, escreveu a deputada na plataforma X, antiga Twitter.

Oposição manifesta apoio à deputada

O senador Jorge Seif (PL-SC) declarou que a decisão representa mais uma “perseguição” contra a direita.

“Carla Zambelli foi cassada pelo TRE-SP por 5 votos a 2. Cabe recurso, mas, repito, quem deve cassar um parlamentar são os eleitores nas urnas, não os tribunais. A perseguição contra a direita é evidente, descarada e inaceitável. Minha solidariedade à deputada do PL-SP”, afirmou o senador nas redes sociais.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) também criticou a medida e falou em perseguição, ressaltando que a decisão anulava os votos de milhões de cidadãos.

“É um ABSURDO! A PERSEGUIÇÃO CONTINUA. O TRE-SP acaba de cassar o mandato da deputada Carla Zambelli por 5 a 2, a pedido do Psol. Usaram argumentos sem respaldo para essa decisão. Com essa ação, o PL perde 5 deputados que foram eleitos com quase 1 milhão de votos, sendo ela a mulher mais votada em 2022 e a terceira no total”, destacou Gayer.

A Ação

A ação foi proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), que acusa Carla Zambelli de espalhar deliberadamente desinformação com o objetivo de angariar apoio político, divulgando mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Fonte: Diário do Poder