Segundo Beatriz Rufino, médica pediatra e diretora clínica da UPH Saldanha Marinho, a baixa umidade do ar e a presença de pólens contribuem significativamente para o agravamento de doenças como rinite alérgica, conjuntivite alérgica e asma


A Secretaria Municipal de Saúde alerta que a primavera traz consigo o aumento das doenças alérgicas, que podem impactar a saúde de muitas pessoas. Segundo Beatriz Rufino, médica pediatra e diretora clínica da Unidade Pré-Hospitalar (UPH) Saldanha Marinho, a baixa umidade do ar e a presença de pólens contribuem significativamente para o agravamento de doenças como rinite alérgica, conjuntivite alérgica e asma.

“Na primavera, as doenças alérgicas se tornam mais comuns. A rinite alérgica se manifesta com sintomas como espirros, coceira no nariz e congestão, enquanto a conjuntivite alérgica pode causar vermelhidão e coceira nos olhos. A asma, por sua vez, pode ser desencadeada por alérgenos presentes no ar seco e poluído”, destacou Beatriz, acrescentando que a fumaça de queimadas e a poluição também são fatores que podem induzir reações alérgicas, aumentando a incidência de crises asmáticas.

Segundo Beatriz, para evitar o agravamento dessas condições, é essencial adotar algumas medidas de prevenção. “Manter os ambientes arejados, permitindo a entrada de luz solar e a circulação de ar, ajuda a reduzir a presença de ácaros e outros alérgenos. É importante também retirar objetos como tapetes e bichos de pelúcia, que acumulam poeira, e realizar uma limpeza regular”, disse a médica.

A pediatra também destacou a importância da lavagem nasal, especialmente em crianças, que pode auxiliar na remoção de alérgenos e no alívio dos sintomas, enquanto a boa ingestão de líquidos é crucial para a saúde respiratória. “Além disso, é fundamental manter o calendário vacinal em dia para prevenir doenças como catapora, sarampo e cachumba”, reforça Beatriz.

“Embora não sejam diretamente relacionadas à primavera, essas doenças apresentam aumento nos casos durante esse período. Por fim, é importante ficar atento à qualidade do ar e evitar áreas com fumaça e poluição”, concluiu a diretora clínica.