Ontem havia mais coisa entre os céus e a terra plana goitacá que aviões de carreira.
A bem da verdade, não há muitos voos de carreira na cidade campista.
Quem “engarrafou” o espaço aéreo ontem foi a FAB, Força Aérea Bacellar, com a corte de deputados e o governador, todos para a festa de lançamento da candidata delegada.

A elite estava em festa.

Ligações perigosas ou atração fatal?

Porém, um olhar mais aguçado encontrou na esquadrilha da Força Aérea Bacellar (FAB) um prefixo que chamou a atenção.

Trata-se do Sêneca, prefixo PR-GCM .

Como podemos ver na matéria de 2014, é o mesmo que foi surpreendido com mais de 500 mil reais e material de campanha de Marcelo Miranda, na época, candidato a governador pelo Estado do Tocantins.

Coincidência ou consequência?

Não há nenhuma ilação aqui, inferindo ilegalidades, mas não deixa de ser pitoresco que o esforço de campanha do deputado-presidente conte com auxílio de aeronaves que estiveram envolvidas em questões nebulosas.

Alguns preferem dizer que não existem coincidências, mas apenas consequências.

Abuso de poder?

Essas mesmas mentes maldosas atentam para as seguintes questões:

Não há como negar que o desembarque triunfal da corte Bacellar na cidade se deu como um evento político, e vinculado à campanha da delgada candidata.

Sendo assim, os recursos utilizados para mobilizar essa pequena força aérea não saiu barato.

Quem pagou? Quanto custou? E principalmente, está dentro dos limites estabelecidos como gastos de campanha?