As equipes da delegacia especializada em Atendimento à Mulher (Deam) estiveram desde as primeiras horas da manhã nas ruas de Campos para cumprimento de mandados de prisão. De acordo com a delegada Madeleine Dykeman, muitas diligências em andamento e os detalhes serão divulgados.

A delegada também informou que na noite desta quinta-feira (7), efetuou uma prisão em flagrante, no bairro Novo Horizonte. Uma mulher que estava em cárcere privado e sendo mantida sob tortura foi libertada. A vítima também teve parte dos cabelos e as sobrancelhas raspadas pelo agressor.Os detalhes foram divulgados numa entrevista coletiva, nesta manhã.

Violência contra a mulher

Os números da violência contra a mulher no RJ são alarmantes: Em 2022, 110 mulheres foram assassinadas no Estado do Rio de Janeiro, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Em todo o Brasil, foram 1.400 mulheres assassinadas, uma a cada seis horas, segundo levantamento do Monitor da Violência.

Em Campos, sete feminicídios foram registrados em 2022, sendo quatro na área da 134ª DP (Centro) e três na área da 146ª DP (Guarus). Em fevereiro daquele ano, a professora Luanda Bittencourt, de 46 anos, foi morta pelo ex-marido. Ela estava em um estacionamento, que fica na Rua 13 de Maio, no Centro de Campos, quando o homem fez três disparos contra ela, que foi atingida no tórax, abdome e uma das pernas. Ela ficou mais de três semanas internada e morreu no dia 27 do mesmo mês.

Em 2023, o crime que vitimou a jovem Letycia Peixoto, que estava grávida do filho Hugo, que também morreu, chocou o município. O crime completou um ano e o suspeito de encomendar o crime era o companheiro dela, pai do filho que ela esperava, o professor Diogo Viola de Nadai, que está preso.

Confira a coletiva de imprensa sobre o caso de hoje.

https://www.instagram.com/reel/C4QZLUYOYbw/?igsh=dmtkN3M3ejk2c29z

Com informações do J3news.