Fluminense e Vasco tentam se recuperar no Brasileirão após as derrotas na segunda rodada e contam com os seus artilheiros argentinos para sair do Maracanã com a vitória neste sábado, às 16h (de Brasília). Os experientes Germán Cano e Vegetti, que passaram em branco no clássico pelo Carioca, caíram nas graças das torcidas tricolor e vascaína graças aos gols marcados e se tornaram referências, mesmo em momentos diferentes.
Artilheiro do futebol brasileiro nas últimas duas temporadas e consolidado como ídolo, o camisa 14 do Fluminense não vive seu momento mais goleador neste início de 2024, mas balançou a rede no Brasileirão pela primeira vez na derrota por 2 a 1 para o Bahia, na terça-feira. Assim como o número 99 do Vasco (no 2 a 1 para o Red Bull Bragantino), que ainda dá os primeiros passos na busca pela idolatria e se mostra no caminho certo ao marcar mais vezes que o compatriota no ano, além de ter média de gol próxima desde que estreou.
Acostumado a ser a referência da equipe, Cano marcou quatro vezes em apenas 10 partidas (média de 0,4), algo pouco comum desde que estreou pelo Tricolor em 2022 (com 0,62). O jejum de cinco partidas no início da temporada não chega a ser o pior – teve de sete em 2023 -, mas as poucas chances nos jogos e uma torsão no joelho direito, que o deixou fora por quase um mês, atrapalharam.
Do outro lado, Vegetti chegou ao sétimo gol em 15 jogos, o que o deixa com média um pouco superior, de 0,46. Ao contrário de quando chegou, demorou a engrenar em 2024, passando em branco nas seis primeiras vezes que o Vasco entrou em campo, seu maior jejum, mas depois voltou ao ritmo de antes.
Ao todo, o argentino do Cruz-Maltino, de 35 anos, já marcou 17 vezes em 36 partidas desde agosto de 2023, quando já estrou balançando redes para cair nas graças da torcida e ser peça importante na fuga do rebaixamento. Mesmo assim, a média de 0,47 é inferior à do atacante do Tricolor, de 36 anos, no mesmo período.
Cano fez 12 gols em 22 jogos, numa méia de 0,54, além de ter sido decisivo para a conquista histórica da primeira Libertadores. Com o nome guardado para sempre na história do Fluminense, ele não deixa de ser uma referência para Vegetti, que tenta fazer o mesmo pelo Vasco e já dá os primeiro passos com os gols, mas espera que eles o levem a títulos.
Fonte: Jornal O Dia