O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi detido pelas autoridades do país após um impasse que se arrasta desde o começo do ano. A prisão foi confirmada pela mídia estatal sul-coreana nesta terça-feira (14/1), ou na manhã de quarta-feira (15/1), conforme o horário local.

Lei Marcial e impeachment

Yoon Suk Yeol gerou um grande tumulto na Coreia do Sul ao decretar a Lei Marcial em dezembro de 2024. A medida suspendeu as leis civis em favor das militares, fechou o Parlamento e ampliou os poderes do Executivo. A decisão foi revogada algumas horas depois, mas teve sérias repercussões para o ex-presidente.

Além de ser alvo de um impeachment no final de dezembro, Yoon Suk Yeol também teve uma ordem de prisão emitida contra ele, sendo acusado de insurreição e abuso de poder.

A prisão do ex-presidente aconteceu após horas de impasse, na manhã de quarta-feira, conforme o horário local. Inicialmente, foi noticiado que a guarda presidencial havia permitido a entrada das autoridades responsáveis pela prisão. No entanto, essa informação foi posteriormente desmentida pelo Serviço de Segurança Presidencial (PSS).

De acordo com a agência Yonhap, cerca de 3 mil policiais foram mobilizados para garantir acesso ao complexo onde Yoon Suk Yeol estava se escondendo. Como na primeira tentativa de cumprimento da ordem de prisão, as autoridades enfrentaram resistência por parte dos apoiadores do ex-presidente e da guarda presidencial, o que levou à suspensão da operação.

A prisão de Yoon Suk Yeol ocorreu quando os investigadores utilizaram escadas para adentrar a residência presidencial.

Fonte: Jornal Metrópoles