Desde que foi inaugurada, em 20 de abril de 2022, pelo prefeito Wladimir Garotinho, a Clínica da Criança, em Guarus, vem atuando de acordo com a classificação de risco, feita por meio de prontuários e cores, que determinam os níveis de gravidade de cada paciente. Nos últimos três dias, a unidade registrou em torno de 718 atendimentos, um aumento bastante expressivo, mas justificável devido à sazonalidade que favorece a disseminação de microrganismos através das vias respiratórias.

Além das síndromes respiratórias (gripe, bronquite, sinusite, otites, bronquiolite e pneumonia, principalmente), a clínica vem registrando um crescimento considerável no número de crianças com arboviroses, como dengue, por exemplo. Para elevar a capacidade de assistência durante períodos de maior demanda por esses serviços de saúde, a unidade implementou o protocolo de febre, que visa reduzir o tempo de espera, proporcionando um cuidado mais eficiente aos pequenos e acolhedor para as famílias.

A diretora da Clínica da Criança, a pediatra Jodinéa Cesário, enfatiza que, apesar da demanda crescente, toda equipe médica está trabalhando para oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes. “Esse aumento de procura por atendimento ocasiona uma demora de espera. Para solucionar esses casos, elaboramos vários protocolos, como o de febre, em que a criança chega e já passa pela triagem, é medicada e permanece em observação até a melhora do quadro clínico e ser reavaliada pelo médico. Crianças portadoras de Transtorno do Espectro Autista (TEA) também têm prioridade no atendimento, como é preconizado pelo Ministério da Saúde”, informou.

Jodinéa reforça que a Clínica da Criança é uma unidade de urgência e emergência e, como tal, o atendimento é mediante classificação de risco, por meio do Protocolo Manchester, sendo um dos métodos mais utilizados no mundo na classificação de risco dos pacientes que buscam atendimento nas unidades hospitalares e pré-hospitalares 24 horas. Dessa forma, o tempo de espera para casos graves é bem menor, tendo uma maior eficiência.

“Todas as crianças, antes de serem consultadas, passam por uma triagem, onde são acolhidas por uma técnica de enfermagem, tendo parâmetros aferidos, como peso, temperatura, saturação de oxigênio e, se necessário, glicemia e pressão. Após essa avaliação, o paciente passa por uma consulta com um enfermeiro, onde será classificado seu risco, com a utilização de cores, onde vermelho requer atendimento imediato. O objetivo da classificação de risco é a otimização do atendimento, priorizando a fila por ordem de necessidade e gravidade”, explicou.

Quem deseja serviços ambulatoriais pode recorrer a uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), Policlínicas, Cidade da Criança, Hospital São José e Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) de Ururaí, Santo Eduardo e Travessão. Lembrando que o atendimento ambulatorial é mediante agendamento.

CLÍNICA DA CRIANÇA — Referência em emergência pediátrica, a unidade conta com 20 leitos para internação, três consultórios de atendimento médico, além de cinco pediatras de plantão 24 horas, todos os dias.

Fonte: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes