Um homem de 26 anos foi detido em flagrante na tarde desta quarta-feira (7), em Campos, após agredir a companheira com socos na cabeça, a intimidar uma faca e ameaçar explodir uma granada na residência do casal. O caso aconteceu no Parque Leopoldina, e a prisão foi feita na BR-101, em Guarus, quando segundo a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), ele fugia de carro para o distrito de Travessão.
Após localizá-lo, agentes da Deam se dirigiram até a casa em que o crime ocorreu e lá, localizaram três munições, sendo uma de calibre 7.62 (fuzil) e uma granada de gás lacrimogênio.De acordo com o depoimento da vítima, de 21 anos, depois dela descobrir uma traição do companheiro. Após eles iniciarem uma discussão, ela teria pedido para ele sair de casa e ele recusou. Então, segundo ela, o homem a agrediu com vários socos na cabeça e chegou a intimidá-la com uma faca.
A mulher fugiu do local e foi levada à Deam por familiares. Na delegacia, contou ainda que recebeu áudios do companheiro, fazendo várias ameaças, inclusive a de explodir a casa com uma granada.
O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher e o homem vai responder por lesão corporal, ameaça e posse de munição de uso restrito.
A polícia da Alemanha confiscou 50 mil bitcoins, no valor de US$ 2,17 bilhões (R$ 10,74 bilhões) na “mais ampla” apreensão de criptomoedas já realizada no país, informaram as autoridades em comunicado nesta terça-feira (30).
“Esta é a mais ampla apreensão de bitcoins pelas autoridades policiais na República Federal da Alemanha até o momento”, pontuou a polícia da cidade de Dresden.
A investigação contou com o apoio do Departamento Federal de Polícia Criminal (BKA), do FBI (a agência de investigação dos Estados Unidos) e de uma empresa de perícia forense em tecnologia da informação sediada em Munique.
A polícia ressaltou que as investigações em andamento sobre lavagem de dinheiro são direcionadas contra dois suspeitos que administravam um site de pirataria alemão até 2013.
Os bitcoins foram apreendidos depois que os suspeitos os transferiram para carteiras oficiais fornecidas pelo BKA, acrescentou.
O Corpo de Bombeiros confirmou na manhã desta terça-feira (30) que encontrou o corpo do homem que desapareceu na praia do Farol de São Thomé, litoral de Campos dos Goytacazes, após ter se afogado no último domingo (28). (Aqui)
De acordo com a assessoria do 5º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), o corpo foi encontrado no mar, perto da margem, próximo ao quiosque Sindicato da Cana. Um helicóptero do Corpo de Bombeiros foi deslocado do Rio de Janeiro para apoiar nas buscas.
O nome da vítima de afogamento não foi informado até a publicação desta reportagem. Após o resgate, o corpo deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal da cidade. Ainda não se sabe sobre o prazo de liberação do corpo para sepultamento.
A colisão entre dois carros de passeio, na tarde deste domingo (28), na BR-356, em São João da Barra, deixou quatro pessoas feridas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu na localidade de Cajueiro. (Vídeo aqui)
Também de acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada às 15h55. A equipe esteve no local e encaminhou dois homens e duas mulheres com ferimentos leves para o Hospital Ferreira Machado, em Campos. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também estiveram no local.
Com o impacto da colisão, um dos veículos chegou a sair da pista.
O motoboy Felipe Ribeiro Rodrigues, de 22 anos, foi assassinado a tiros na noite desta quarta-feira (24), no bairro Novo Jockey, em Campos.
A Polícia Militar chegou ao local e a vítima já estava sem vida.
Felipe trabalhava em uma lanchonete no mesmo bairro segundo a PM, e na última terça-feira (23), a lanchonete recebeu um pedido por aplicativo de mensagem, para ser entregue na rua onde ocorreu o crime, com a solicitação de que fosse entregue pela vítima. Porém, Felipe estava de folga e o pedido foi realizado novamente nesta quarta-feira e ao chegar para fazer a entrega foi executado.
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado na 134ª DP/Centro.
Um motociclista, identificado como Fábio Maia de 48 anos, morreu em um grave acidente na noite desta terça-feira (23), na BR-356, próximo a curva de Grussaí, em São João da Barra.
De acordo com informações de populares, o acidente envolveu duas motos e um carro. A vítima foi atropelada por um carro após ter colidido com uma moto. O resgate foi acionado, mas a vítima morreu no local. Uma outra pessoa ficou ferida, com escoriações leves pelo corpo, sendo socorrida pelo Resgate Municipal e encaminhada para o Centro de Emergência de São João da Barra.
O corpo de Fábio Maia será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Campos e o caso será registrado na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra.
Ronnie Lessa, o autor dos disparos que mataram Marielle Franco e Anderson Gomes, teria delatado o ex-deputado estadual Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como um dos mandantes do assassinato. A informação é do Intercept Brasil.
O nome de Brazão surgiu pela primeira vez nas investigações do caso em 2019, por suspeitas de obstrução das investigações, e voltou à baila no fim do ano passado, em meio à delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, motorista que dirigiu o carro para Ronnie Lessa durante o assassinato.
Preso desde 2019, Lessa fez um acordo de delação premiada com a Polícia Federal na semana passada para revelar novos detalhes do caso. O acordo ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça.
Procurado pelo Intercept, o advogado de Brazão, Márcio Palma, disse não saber que o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro foi citado na delação. Palma também disse não ter acesso aos autos da investigação, uma vez que Brazão até então, não é formalmente investigado neste caso.
Quem é Brazão e o que pesa contra ele
Domingos Brazão, de 58 anos, é líder de um poderoso grupo político da zona oeste do Rio, berço das milícias. O clã inclui o deputado federal Chiquinho Brazão, o deputado estadual Manoel Brazão e o vereador Waldir Brazão, que adotou o sobrenome para fins eleitorais.Ao longo de cinco mandatos como deputado estadual no Rio, Brazão acumulou polêmicas e suspeitas de corrupção até ser afastado e, posteriormente realocado como conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Em sua ficha, figuram acusações de improbidade administrativa, fraude, máfia dos combustíveis e o envolvimento com milícias para a compra de votos e formação de curral eleitoral.
Em 2019, Brazão chegou a ser formalmente acusado pela Procuradoria-Geral da República por envolvimento em uma trama de obstrução das investigações do caso, após o depoimento do policial militar Rodrigo Jorge Ferreira acusar o então vereador Marcello Siciliano e o miliciano Orlando Curicica como os mandantes do crime. À época, a Polícia Federal desconfiou que as denúncias contra Siciliano e Curicica tinham o objetivo de obstruir as investigações, e que Ferreira atuaria em nome de grupo ilegal chamado “Escritório do Crime”. Posteriormente, esse grupo foi relacionado a Brazão.
A possível hipótese de motivação
A principal hipótese trazida nas investigações envolvendo Brazão, segundo o Intercept, envolve uma suposta vingança contra o ex-deputado Marcelo Freixo, à época filiado ao PSOL. Enquanto também deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Brazão entrou em disputas políticas com Freixo. Marielle trabalhou com Freixo durante 10 anos, até ser eleita vereadora, em 2016. A rixa entre os parlamentares tem origem central em 2008, quando o nome de Brazão foi citado no relatório final da CPI das Milícias, presidida por Freixo, como um dos políticos ‘liberados’ para fazer campanha política em Rio das Pedras.
Em 2017, Freixo também teve papel central na Operação Cadeia Velha, que ocorreu cinco meses antes do assassinato da vereadora e prendeu políticos influentes do MDB no Rio de Janeiro.
A Polícia Civil identificou e pediu a prisão temporária, busca e apreensão e a quebra de sigilo dos telefones celulares de dois bandidos que atacaram a tiros os seguranças dos ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, em novembro, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, durante uma tentativa de assalto. No entanto, mesmo com a identificação dos criminosos, o Ministério Público do Estado (MPRJ) foi contrário aos pedidos de prisão e só foi favorável as busca e apreensão.
Segundo os investigadores, foram Matheus da Silva Santos Lisbôa e João Victor Cardoso de Souza Santos os responsáveis por atirarem nos PMs Lucas Brum Elias e Paulo Brum Costa Passos que faziam a escolta dos políticos.
No dia do crime, os criminosos tentaram roubar os militares, que reagiram. O carro usado pelo casal Garotinho acabou sendo alvejado por tiros. Os ex-governadores não estavam dentro do veículo alvo dos criminosos. Naquele dia, os políticos visitavam uma amiga, e o carro com as vítimas aguardava em frente à residência.
Na fuga, um dos criminosos foi baleado de raspão no pescoço e deixou um celular cair no chão. O aparelho foi apreendido, passou por perícia e foi encaminhado ao MPRJ para uma análise aprofundada.
Um dos criminosos deixou para trás um celular, que é analisado por promotores — Foto: Reprodução
Nos pedidos de prisões, a delegada Natália Brito Patrão, titular da 134ª DP (Campos), destacou que a preventiva era imprescindível para as investigações, já que houve fundadas razões de autoria e participação dos suspeitos no crime. Natália destacou ainda a gravidade do ataque.
Entretanto, no dia 21 de novembro, 15 dias após o pedido da delegada, a promotora Renata Felisberto Nogueira Chaves, da 2ª Promotoria de Justiça e Investigação Penal de Campos, foi contra o pedido e argumentou que “a prisão dos investigados não se revela imprescindível para a conclusão da investigação”. Na sequência, ela opinou à Justiça pelo indeferimento das prisões temporárias.
Entretanto, Renata foi a favor das buscas e apreensões contra Matheus e João Victor e informou que elas “mostram-se necessárias para o prosseguimento das investigações, sendo tais diligências justas, adequadas, essenciais e proporcionais, para descobrimento da verdade real, inclusive para correta capitulação do crime em tela, bem como para apreensão da arma do crime, além de demais objetos e materiais ilícitos possivelmente apreendidos”.
Em nota, o MP informou que “a investigação está em andamento na 134ª DP e o que se espera é que seja concluída em breve, após o cumprimento das diligências complementares requisitadas pelo MP”.
João Victor Cardoso foi preso em dezembro pela Polícia Militar após uma perseguição que terminou em um acidente.
Ele foi condenado a 21 anos de cadeia por porte ilegal de arma de fogo e roubo. O homem respondia no regime semiaberto. No entanto, estava foragido do sistema prisional. Atualmente, ele está sob custódia no Hospital Municipal Ferreira Machado, em Campos.
A Polícia Militar de Campos dos Goytacazes divulgou nesta segunda-feira (22), que um menino de nove anos esfaqueou o próprio pai em casa, no bairro Parque Leopoldina. O ato seria para defender a mãe que sofria agressão por parte do marido. O homem suspeito foi levado para o Hospital Ferreira. Ele está sob vigilância e custódia da PM. Seu estado de saúde não foi informado.
De acordo com as primeiras informações, o menino presenciou a mãe sendo agredida pelo pai. Na tentativa de defendê-la, a criança tomou uma faca e golpeou três vezes contra o agressor.
Na descrição da ocorrência policial, a suspeito foi apontado por tentativa de feminicídio. Ele teve ferimentos no braço, pernas e abdome. No HFM, não foi informado sobre previsão de alta.
O agressor será conduzido à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido, assim que for liberado da unidade hospitalar.
Até esta publicação, a reportagem não obteve informações sobre a situação da criança e da mulher agredida.