• maio 7, 2024
ANTES e DEPOIS: satélite mostra ‘mar de barro’ sobre leito do Jacuí, do Guaíba e ruas de Porto Alegre

Imagens do satélite Sentinel 2 registradas na segunda-feira (6) mostram em tom alaranjado a inundação na região de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (veja acima).

Em um comparativo de antes e depois com imagens do Google é possível ver um “mar de barro” tomar o trecho final do Rio Jacuí, antes de desaguar no Guaíba. A imagem também permite ver em detalhes ruas da capital gaúcha tomadas pela inundação histórica.

Chuvas acumuladas no estado

A chuva acumulada em cidades do Rio Grande do Sul entre 22 de abril e a segunda-feira (6) chegou a igualar toda a média de precipitação prevista para cinco meses.

A cidade de Fontoura Xavier, com 778 mm, e Caxias do Sul, com 694 mm, aparecem no topo da lista do levantamento do Climatempo obtido pelo g1. Os dados (veja lista abaixo) mostram que a capital do estado não foi a região mais afetada pelas chuvas extremas.

Segundo os dados do Climatempo, Porto Alegre não está nem mesmo entre na lista das 8 cidades com maior acumulado de chuva. Apesar disso, a capital gaúcha segue paralisada pelas enchentes do Guaíba, efeitos que confirma a impacto de fatores como a geografia do estado na persistência das cheias.

De modo geral, a chuva acumulada em 15 dias no Rio Grande do Sul supera os 300 mm em muitas regiões do estado. “Mas em algumas áreas como a serra, a Grande Porto Alegre, os Vales, o total acumulado neste período supera os 400 mm e na serra gaúcha, já choveu cerca de 700 mm em 15 dias”, afirma o Climatempo.

“Na região de Caxias do Sul, por exemplo, choveu aproximadamente 694 mm neste período de 15 dias. É como se a média de chuva normal para os meses de janeiro a maio, de 5 meses, tivesse caído em apenas 15 dias”, explica o Climatempo.

Saiba como se calcula o volume de chuva

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia apontam que a média de precipitação para em Caxias do Sul em janeiro é de 168 mm, em fevereiro de 147 mm, em março, de 121 mm, em abril de 134 mm e em maio, de 131 mm. A soma das médias destes 5 meses é igual a 701 mm.

“Em Porto Alegre, na região do Jardim Botânico, na zona norte da cidade, o Inmet registrou cerca de 368 mm de 22 de abril a 6 de maio, o equivalente a soma das médias de chuva para os meses de março, abril e de maio”, aponta o Climatempo.

Maiores acumulados de chuva no RS, segundo a Climatempo — Foto: Arte/g1

Maiores acumulados de chuva no RS, segundo a Climatempo — Foto: Arte/g1

Lista das cidades

Maiores acumulados de precipitação no Rio Grande do Sul, de 22 de abril até 6 de maio (valores aproximados):

  • Fontoura Xavier – 778 mm
  • Caxias do Sul – 694 mm
  • Bento Gonçalves – 675 mm
  • Soledade – 629 mm
  • São Francisco de Paula – 576 mm
  • Três Coroas – 553 mm
  • Santa Maria – 544 mm
  • Teutônia – 511 mm
  • Porto Alegre – 368 mm

Fonte: G1

  • maio 7, 2024
Turma da Mônica’ põe Cascão na água para incentivar apoio a vítimas de enchente no Rio Grande do Sul

O perfil da “Turma da Mônica” nas redes sociais publicou nesta terça-feira (7) uma tirinha com o personagem Cascão na água.

“A 1ª vez que o Cascão entrou na água foi em 1983 para ajudar vítimas das enchentes na região sul do país. Hoje ele volta à água para ajudar novamente”, dizia a mensagem ao lado da imagem, que trazia ainda incentivo a doações às vítimas da inundação que tomou conta do estado.

Em todo o estado, 397 de 497 municípios foram atingidos pelo caos climático. A tragédia causou 90 mortes e deixou mais de 130 desaparecidos até a manhã desta terça-feira (7). O número de feridos passa de 360.

Fonte: G1

  • maio 7, 2024
RS: Cepea faz pré levantamento das perdas no agro e avalia impactos de desabastecimento

As chuvas deram alguma trégua no Rio Grande do Sul e as águas começaram a baixar em pontos específicos dos mais de 300 municípios afetados pela força da água. E é quando esse movimento acontece que é possível se iniciar, mesmo que de forma bem prematura, a mensuração dos inúmeros danos causados. Afinal, esta é a pior tragédia climática do estado e uma das piores do Brasil.

O agronegócio é um dos setores mais afetados da economia gaúcha e praticamente todas as cadeias registram prejuízos também sem precedentes. Sindicatos rurais, associações de classe, a Farsul (Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) e mais inúmeras instituições – inclusive de outros estados – estão alinhadas à sociedade civil para, em primeiro lugar, fazer os socorros e resgates que são possíveis – de pessoas e animais – para então começar a entender como ficará o estado gaúcho após esta tragédia ainda em curso.


Embora ainda seja bastante difícil medir, o Cepea já fez um primeiro balanço das principais cadeias afetadas. As chuvas não só afetaram as lavouras e criações, como também a logística.

“O CEPEA, que acompanha e analisa de perto as atividades do agronegócio no Rio Grande do Sul, captando as condições socioeconômicas de seus produtores rurais, neste lamentável momento de catástrofe climática, se solidariza com eles – e com a sociedade gaúcha como um todo – diante das substanciais perdas de renda e patrimonial, mas, acima de tudo, das vidas humanas sacrificadas”, trouxe uma nota da instituição neste final de semana.

O Cepea trouxe suas projeções divididas entre os principais setores do agronegócio gaúcho.

ARROZ – Para a produção de arroz, a chuvarada pode provocar uma perda coniderável nos índices de produtividade, uma vez que a colheita do estado já estava bastante atrasada em relação a anos anteriores. As tempestades deixaram as lavouras debaixo d’água e retomar os trabalhos de campo ainda deve demorar. O abastecimento nacional também pode sentir, uma vez que o estado é o maior produtor de arroz do país.

“Há preocupação com o abasteciemtno no Brasil e seus impactos no custo de vida das famílias, em especial as mais pobres. Algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal”, afirmam os pesquisadores do Cepea.

Os últimos dados reportados pelo IRGA (Instituto Rio-Grandense do Arroz) apontavam para um rendimento médio do estado esperado em 8.612 quilos por hectare, número que deve cair bastante devido ao ocorrido.

SOJA – De acordo com os números mais recentes da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), 60% da área de soja havia sido colhida, contra 70% do mesmo período do ano passado. Assim, os 40% restantes estão também, quase todo, debaixo d’água, perdendo qualidade e produtividade a cada novo dia em que, inclusive a luz solar, seria fundamental para a conclusão dos ciclos.

“O excesso de umdidade tende a elevar a acidez do óleo de soja, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia”, afirma o Cepea.

O Rio Grande é o segundo maior produtor de soja do Brasil.

MILHO – Para o milho, não é diferente. A colheita também está paralisada em função das cheias, embora esteja na reta final. Os números da Emater/RS apontam que 83% da área da área do cereal já foram colhidos.

FRANGO, SUÍNOS E OVOS – “Relatos de agentes consultados pelo Cepea indicam que algumas propriedades de produção suinícola e avícola foram danificadas e agentes aindas estão à espera que a situação seja normalizada para que os prejuízos sejam calculados”, afirma a instituição. Todo este cenário se agrava na medida em que os produtores não conseguem atender às demandas ou ao menos cuidar de seus animais, uma vez que a chegada dos insumos – como ração, caixa e embalagens – está bastante comprometida. 

Ainda segundo o Cepea, o atual quadro também deixa interrompidas as negociações do setor, o que poderia ser mais um fator a comprometer o abastecimento no estado e no Brasil.

PECUÁRIA DE CORTE – Na pecuária de corte, a cena é semelhante. Muitos animais perdidos, muitos ilhados e muitos lotes de animais para abates que nao conseguem ser transportados para os frigoríficos. “Com isso, muitos compradores e vendedores estão fora do mercado nestes últimos dias, à espera de que a situação seja controlada”, diz o órgão, em nota. 

HORTIFRUTI – O Cepea afirma ainda que entre os produtos hortifrutícolas acompanhados no Rio Grande do Sul durante as cheias, o mais afetado – ao mesmo na avaliação feita até este momento – foi a cenoura. “O Cepea ainda não conseguiu levantar a extensão das perdas na praça produtora de Caxias do Sul, mas o cenário é crítico. Em Vacaria, localizada em uma altitude mais elevada, os impactos do temporal foram menos severos”, afirmam os pesquisadores. 

Assim, nos últimos dias, a amostragem de preços da cenoura foi consideravelmente menor. 

“Estima-se de que as inundações resultem em uma janela de oferta e, em muitos casos, dificultem, inclusive, a retomada das áreas afetadas”, diz o Cepea. 

A instituição complementa ainda afirmando que “as safras de batata em Bom Jesus e de tomate em Caxias do Sul estão próximas do final, mas os danos neste encerramento de safra devem ser grande, devido aos volumes e à duração das chuvas”. 

Fonte: Notícias Agrícolas

  • maio 7, 2024
Mais de 500 mil gaúchos estão sem água e falta luz em mais de 300 mil pontos no RS

Dados reunidos pela Secretaria de Comunicação do governo do Rio Grande do Sul, a partir de informações enviadas pelas secretarias do Meio Ambiente e Infraestrutura, de Logística e Transportes, e da Educação, informam que, nesta quinta-feira, mais de 500 mil gaúchos estão sem abastecimento de água e mais de 300 mil pontos estão sem energia elétrica no Estado.

Na parte coberta pela CEEE Equatorial, são 56,9 mil pontos sem energia elétrica, totalizando um total de 3,15% dos clientes. Nas regiões com serviço da RGE Sul, são 272 mil pontos sem energia elétrica, o que é 8,9% do total da clientela.Sem abastecimento de água no RS, são cerca 541,5 mil clientes da Corsan. Esse número representa 17% da totalidade atendida pela empresa.TelefoniaOutro setor fortemente afetado pelas chuvas é a telefonia. Clientes da Tim, são 86 municípios sem serviços de telefonia e internet; da Vivo, 48; e da Claro, também 48 municípios.

Fonte: Correio do Povo

  • maio 6, 2024
68% dos municípios brasileiros não têm estrutura para eventos climáticos extremos

Uma pesquisa recentemente divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) evidenciou a preocupante realidade enfrentada pelos municípios brasileiros diante de eventos climáticos extremos. Realizado entre 1º de dezembro de 2023 e 24 de janeiro deste ano, o estudo contou com a participação de 3.590 dos 5.570 municípios do país, revelando que uma significativa maioria, 68%, admite não estar preparada para lidar com o aumento desses eventos, frequentemente associados às mudanças climáticas. Além disso, 6% dos municípios revelaram desconhecer previsões que possam afetar suas localidades, evidenciando uma lacuna significativa no planejamento e na preparação para tais eventualidades. A pesquisa também investigou a existência de setores especializados dentro das administrações municipais, dedicados a monitorar e preparar-se para eventos climáticos extremos, descobrindo que 43,7% dos municípios não possuem um setor específico para essa finalidade.

Fonte: Jovem Pan

  • maio 6, 2024
Prazo para regularização do título eleitoral termina na próxima quarta-feira (8)

Termina na próxima quarta-feira (8) o prazo para solicitar o primeiro título de eleitor, atualizar os dados cadastrais, regularizar a situação com a Justiça Eleitoral e pedir a transferência de domicílio eleitoral. Também se encerra neste dia o prazo para cadastrar gratuitamente a biometria no cartório eleitoral mais próximo.

Caso o eleitor que esteja irregular com a Justiça não atualize a situação até esta data, não será possível votar nas eleições municipais deste ano, que ocorrem em 6 de outubro. No primeiro turno, serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em mais de 5,5 mil municípios do país, com exceção do Distrito Federal, que não tem eleições municipais. Além de não poder votar, o eleitor também terá dificuldades para emitir documentos (como passaporte), realizar matrícula em universidades, receber benefícios sociais e assumir cargos públicos.

Para retirar o primeiro título, é preciso fazer o processo chamado de alistamento eleitoral. O voto é obrigatório para quem completa 18 anos de idade em 2024. Pessoas analfabetas assim como aquelas com mais de 70 anos ou com idades entre 16 e 17 anos podem escolher se desejam ou não votar.

É possível fazer a solicitação de primeiro título de maneira remota. O site do TSE tem uma página de autoatendimento eleitoral – para acessá-la, clique aqui. É preciso preencher dados pessoais, como número do CPF, data de nascimento e nome da mãe.

Além disso, será necessário ter a biometria coletada presencialmente. O prazo para esse procedimento também se encerra no dia 8 de maio. No entanto, quem não tiver a biometria cadastrada conseguirá votar normalmente nas eleições de outubro.

Quem quiser corrigir dados que estão incorretos no cadastro do TSE, mas sem alterar o domicílio eleitoral (cidade onde vota) ou o local de votação (dentro da mesma cidade), também pode acessar a ferramenta de atendimento eleitoral no site do TSE. É possível corrigir telefone, endereço ou informações pessoais.

Por outro lado, quem mudou de cidade e deseja garantir o direito ao voto nesta eleição deve pedir a transferência de domicílio eleitoral. Tem direito à transferência quem já está residindo na nova localidade há pelo menos três meses. Depois de acessar o sistema do TSE e informar a alteração do endereço, será preciso enviar documentos, como um comprovante de residência atualizado.

Já para quem deseja apenas trocar o local de votação dentro da mesma cidade, não é necessário enviar documentos que comprovem eventual mudança de endereço. Basta acessar o autoatendimento eleitoral do TSE, clicar em “Atualize ou corrija seu título eleitoral” e depois em “Troque seu local de votação dentro do mesmo município”. Após preencher os dados, será possível fazer a mudança.

Fonte: Brasil de Fato

  • maio 6, 2024
Jair Bolsonaro é hospitalizado em Manaus com quadro de erisipela

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi hospitalizado novamente no hospital Santa Júlia, em Manaus, devido a um quadro de erisipela. Em suas redes sociais, o político do PL informou que não há previsão de alta.

O hospital confirmou que o ex-presidente está recebendo tratamento com antibioticoterapia venosa e hidratação, sob cuidados médicos.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, visitou Bolsonaro no hospital e afirmou que ele está em boas condições. O ex-presidente já havia passado por atendimento médico em Brasília devido à desidratação antes de ser hospitalizado na capital amazonense.

A erisipela é uma infecção bacteriana que causa inflamação na pele, sendo tratada com medicação, repouso e elevação da perna. Bolsonaro está seguindo o protocolo médico para se recuperar da doença.

Fonte: Jovem Pan

  • maio 5, 2024
Incêndio atinge prédio em Salvador

Um incêndio atingiu o prédio onde funcionava o Colégio Estadual Landulfo Alves, em Águas de Menino, em Salvador, na noite deste domingo (5). Não há informações de feridos, nem sobre o que teria causado as chamas.

Segundo informações apuradas no local pela reportagem da TV Bahia, no pavimento atingido pelo incêndio funciona o Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE-BA).

Equipes do Corpo de Bombeiros estão no local e tentam impedir o avanço do fogo. Além disso, o trânsito ficou congestionado na região por causa do ocorrido.

Fonte: G1

  • maio 5, 2024
Temporais no RS: Lula embarca com Lira, Pacheco e Fachin para monitorar áreas afetadas pelas chuvas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou na manhã deste domingo (5) para o Rio Grande do Sul com uma comitiva de representantes dos três poderes. Em Porto Alegre, o grupo se reunirá com autoridades locais para discutir as ações de resposta à tragédia causada pelas fortes chuvas e enchentes que atingem a região.

Lula decolou da base aérea de Brasília acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, de 13 ministros e dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O ministro Luiz Edson Fachin, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), também está na comitiva.

A comitiva federal tem previsão de se reunir com o governador Eduardo Leite (PSDB). Os ministros Paulo Pimenta (Secom) e Waldez Goés (Integração Regional) já estão na capital gaúcha.

Segundo a assessoria da Presidência, 18 autoridades embarcaram com Lula:

  • Rodrigo Pacheco, presidente do Senado
  • Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
  • Rui Costa, ministro da Casa Civil
  • Jose Múcio, ministro da Defesa
  • Fernando Haddad, ministro da Fazenda
  • Renan Filho, ministro dos Transportes
  • Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
  • Camilo Santana, ministro da Educação
  • Nísia Trindade, ministra da Saúde
  • Luiz Marinho, ministro do Trabalho
  • Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
  • Marina Silva, ministra do Meio Ambiente
  • Jader Filho, ministro das Cidades
  • Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
  • Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais
  • Edson Fachin, ministro do STF
  • General Tomás Ribeiro Paiva, comandante do Exército
  • Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU)

RS registra 55 mortes até sábado

Até a noite do sábado (4), a Defesa Civil do RS registrava 55 mortes razão das enchentes. Além disso, mais de 82 mil pessoas estavam fora de suas casas – desalojadas ou desabrigadas – e cerca de 350 mil estavam sem energia elétrica.

Lula foi ao estado na quinta-feira (2) e se reuniu com Leite. No encontro, na cidade de Santa Maria, o presidente disse que não faltarão recursos nem esforços do governo federal para ajudar a população atingida pelas chuvas.

O governo gaúcho declarou estado de calamidade, reconhecido pelo governo federal, que criou um escritório para monitorar as ações no estado.

O Rio Grande do Sul enfrenta o quarto desastre climático em menos de um ano. Em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, deixando, somados, 75 mortos.

No momento, após mais de uma semana de chuvas, o esforço de resgate está concentrado em Porto Alegre e na região metropolitana, nas cidades de Eldorado do Sul, Canoas e Guaíba.

Em Porto Alegre, o Guaíba transbordou e avançou sobre ruas e avenidas. A estação rodoviária da cidade foi inundada e as viagens foram suspensas. Já o Aeroporto Salgado Filho foi fechado “devido ao elevado volume de chuvas”.

O nível do Guaíba superou 5 metros de altura, acima da marca de 4,76m registrada ne enchente histórica de 1941.

Fonte: G1

  • maio 4, 2024
Apresentação de Madonna no Rio de Janeiro pode mudar lista de ranking de maiores shows do mundo

O show da Madonna na praia de Copacabana neste sábado, 4, às 21h45, pode provocar mudanças na lista dos maiores shows do mundo, de acordo com o Guinness World Records. O Guinness World Records é uma edição publicada anualmente que apresenta uma coleção de recordes internacionais. As informações são do jornal O Globo.

Com base nas estimativas dos organizadores do evento gratuito, prevê-se que pelo menos 1,5 milhão de pessoas estarão presentes no local para assistir e ouvir a rainha do pop.

Esse número representa pouco menos da metade da maior plateia já registrada no planeta, que curiosamente também foi em Copacabana. Há precisamente vinte anos, o maior show já registrado ocorreu nas mesmas areias do Rio de Janeiro, quando o britânico Rod Stewart atraiu uma multidão de mais de 3,5 milhões de fãs.

Veja lista das maiores apresentações:

1. Rod Stewart, no Brasil (1994)

O cantor britânico Rod Stewart encantou uma multidão de pelo menos 3,5 milhões de pessoas durante a celebração de réveillon em 1994, na icônica Praia de Copacabana. Seu show, ainda reverenciado como o de maior público de todos os tempos pelo Guinness Book, o livro dos recordes, atraiu uma plateia gigantesca — embora o Guinness cite 4,2 milhões de pessoas, parte do público estava lá para celebrar a chegada do Ano Novo na praia.

2. Jean-Michel Jarre, na Rússia (1997)

Jean-Michel Jarre, um pioneiro do pop eletrônico conhecido por suas performances musicais envoltas em espetáculos de luzes, laser e pirotecnia, atraiu uma audiência de 3,5 milhões de pessoas para Moscou, Rússia, em 1997, durante a apresentação do seu aclamado álbum “Oxygène”.

3. Jorge Ben Jor, no Brasil (1993)

Em 1993, Jorge Ben Jor realizou um show na noite de Ano Novo na Praia de Copacabana. Antes da renomada queima de fogos, ele se apresentou diante de uma multidão de nada menos que 3 milhões de pessoas. Na mesma ocasião, Tim Maia também subiu ao palco.

4. Jean-Michel Jarre, na França (1990)

Jean-Michel Jarre, mais uma vez. Antes de estabelecer recordes na Rússia, o francês atraiu 2,5 milhões de pessoas a Paris em 1990 com o show Paris La Défense – Une Ville En Concert.

5. Monsters of Rock, na Rússia (1991)

Durante o declínio da União Soviética, 1,6 milhão de pessoas participaram do festival Monsters of Rock, realizado em Moscou, em 1991. Bandas como Pantera, E.S.T, The Black Crowes, Metallica e AC/DC realizaram apresentações memoráveis durante o evento.

6. Rolling Stones, no Brasil (2006)

Em 2006, a icônica banda britânica The Rolling Stones trouxe sua turnê “A Bigger Bang” para o Rio de Janeiro, proporcionando um espetáculo gratuito para os cariocas. Estatísticas da época revelam que o lendário show reuniu uma impressionante multidão de 1,5 milhão de pessoas nas areias de Copacabana.

Fonte: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes