• maio 21, 2024
Após ataques de pitbulls a criança, idoso e escritora, Alerj discute regras para criação de animais de estimação

Os recentes ataques de pitbulls a uma criança e dois idosos, incluindo a escritora Roseana Murray, que perdeu um braço, levaram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio a realizar uma audiência pública para discutir um novo conjunto de leis destinadas a animais domésticos de estimação. A audiência aconteceu nesta segunda-feira, dia 20, às 14h.

Uma maior fiscalização para cumprimento efetivo da legislação em vigor, campanhas maciças de conscientização voltadas para a população em geral e agentes públicos e a elaboração de um cadastro de entidades municipais e organizações civis habilitadas a receber animais domésticos, estão entre as soluções apontadas na audiência pública que debateu a legislação de cães, bem como o abandono desses animais.

O consenso durante o encontro foi de que, apesar de a lei estadual 4.597/2025, que determina que cães das raças pitbull, fila, doberman e rotweiller só podem circular por locais públicos e de focinheira, ser abrangente, é necessário realizar uma ampla campanha de divulgação para conhecimento dos direitos, deveres e responsabilidades contidas na legislação.

— Tutores de animais, sociedade civil e autoridades que estão na linha de frente, como Guardas Municipais e policiais militares, precisam ter conhecimento da lei para podermos realmente proteger os animais e as pessoas — afirma o presidente da Comissão de Defesa e Proteção dos Animais, deputado Léo Vieira (Republicanos).

O encontro foi capitaneado pela Comissão de Constituição e Justiça da Alerj para, segundo Amorim, haver uma “economia processual” — já que há necessidade de analisar novos projetos  sobre o tema, protocolados recentemente pelos deputados.

— Já temos leis vigentes, mas esses episódios nos mostram que podem estar sendo insuficientes. Precisamos ouvir da sociedade o que está faltando, se é fiscalização mais rigorosa, se é mais clareza nas leis e regulamentos. O fato é que a Alerj não pode ficar de fora desse debate — alerta o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), presidente da CCJ, acrescentando que as prefeituras precisam intensificar a fiscalização para quem não queira acatar as leis.

O que foi discutido

Segundo o tenente-coronel André Gomes, representante da corporação na audiência pública, de janeiro de 2024, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro realizou o atendimento de 1.888 cães, sendo 1015 somente no município do Rio de Janeiro.

O número elevado de atendimentos chamou a atenção de todos, e levou o deputado estadual Carlos Minc (PSD), presidente da Comissão do Cumpra-se, sugerir junto à Comissão de Defesa dos Animais a elaboração de um cadastro de entidades municipais e organizações não-governamentais que estejam aptas e habilitadas a receber animais apreendidos.

A promotora de Justiça do Ministério Público Maria Fernanda Mergulhão sugeriu o seguro de responsabilização civil e o treinamento de tutores em relação ao tratamento de animais, como medidas que podem evitar “desgastes e eventos catastróficos”. Além dela, o representante da Polícia Militar na audiência pública, o major Elton Gomes garantiu que a corporação vai publicar uma nota de instrução com toda a legislação vigente, como uma forma de maior conhecimento e esclarecimento dos agentes públicos acerca de todos os artigos da lei relacionada a animais.

Os representantes de entidades ligadas a causa animal e da Ordem dos Advogados do Brasil presentes ao encontro consideraram positivo o debate e as sugestões. Destacaram que o tipo de tratamento recebido pelo animal é determinante para o comportamento dele, independentemente de raça, já que animais vítimas de maus-tratos podem ser arredios e bravios, culminando em ataques a pessoas.

— O debate não termina, continuaremos tratando do tema nas comissões para estabelecermos avanços não só no campo administrativo, mas também no cumprimento efetivo da lei — concluiu Amorim, presidente da Comissão de Constituição e Justiça.

Relembre outros casos

O caso mais recente foi registrado no último domingo, na capital, quando uma menina de 7 anos foi atacada por um pitbull em Santa Teresa, região central do Rio. Agatha Brenda passeava com a mãe, Rosilda Maria dos Santos, e quando ambas chegavam em casa, na Rua Áurea, o cachorro — que estava sem focinheira — se desvencilhou do tutor e avançou na criança. Ela caiu e foi mordida no peito, na cintura, nas costas e nas nádegas. Agatha foi levada para o Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro, e teve alta na terça-feira.

Após o ataque, algumas pessoas que passavam pelo local se revoltaram com o tutor, que deixou o local e retornou armado com uma faca. Policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) faziam um patrulhamento perto e foram chamados. Eles detiveram o homem. A faca foi apreendida pelos agentes.

No último dia 11, Jamiro Coelho Ferreira, de 77 anos, morreu após ser atacado por uma cadela da raça pitbull, na Fazenda Caracol, no distrito de Raposo, zona rural de Natividade, em Itaperuna, no Noroeste fluminense. Fazia uma semana em que o funcionário estava atuando na propriedade onde ocorreu o ataque e uma das suas funções era cuidar da alimentação do animal.

No dia cinco de abril, a escritora Roseana Murray, de 73 anos, foi atacada por três cães da raça pitbull, em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, enquanto realizava uma caminhada matinal. No ataque, ela perdeu um braço e uma orelha. Os tutores Davidson Ribeiro dos Santos, Kayky da Conceição Dantas Pinheiros e Ana Beatriz da Conceição Dantas Pinheiro respondem por abuso e maus-tratos de animais.

Fonte: Extra

  • maio 20, 2024
URGENTE: Barragem se rompe em Capela de Santana

Durante a noite desta segunda-feira (20), a barragem localizada nas proximidades da ERS 240, em Capela de Santana, município do Rio Grande do Sul, cedeu, conforme divulgado no Instagram da Prefeitura Municipal.

O rompimento da barragem, que já vinha apresentando acumulação de água em suas margens, representa um risco iminente de alagamentos, nas margens dos Arroios Mineiro e Amoras, trilhos, estação, arrozeira e outros pontos próximos.

A Defesa Civil de Capela de Santana relatou que, ao final da tarde desta segunda-feira (20), observou-se um abalo na pista devido ao colapso no dispositivo de drenagem, resultando em um aumento significativo da vazão da água que estava represada nas margens da rodovia em direção aos Arroios Amoras.

Fonte: SCC 10

  • maio 20, 2024
Moraes suspende lei municipal que proibia linguagem neutra nas escolas

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta segunda-feira (20) a lei da cidade de Ibirité (MG) que proibia o ensino de linguagem neutra nas escolas públicas e privadas do município. A norma também impedia o uso da linguagem pelos agentes públicos da cidade.

Na decisão, Moraes entendeu que municípios não podem legislar sobre normas educacionais, conteúdos curriculares e metodologias de ensino. Para o ministro, somente o Congresso Nacional pode tratar da matéria.

“A proibição de divulgação de conteúdos na atividade de ensino em estabelecimentos educacionais, nos moldes efetivados pela lei municipal impugnada, implica ingerência explícita do Poder Legislativo municipal no currículo pedagógico ministrado por instituições de ensino vinculadas ao Sistema Nacional de Educação e, consequentemente, submetidas à disciplina da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”, argumentou. 

A proibição do ensino de linguagem neutra em Ibirité foi questionada no Supremo pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh). As entidades alegaram que a lei municipal impõe censura e compromete o direito fundamental de ensinar e ler.

A lei aprovada pelo Legislativo de Ibirité proibia o uso de linguagem neutra ou qualquer outra que “descaracterize a norma culta da Língua Portuguesa” nas escolas, repartições e documentos públicos. A norma previa punições administrativas, além de responsabilizações civis e penais.

Fonte: Agência Brasil

  • maio 19, 2024
RS registra 130 prisões por crimes relacionados às cheias: ‘revoltante’, diz dona de loja roubada

As cheias que afetaram 2,3 milhões de gaúchos despertaram a solidariedade de muitos brasileiros, mas também deixaram à mostra o cenário de insegurança comum em boa parte do país. Desde o início da tragédia, que deixou 155 mortos, as polícias do Rio Grande do Sul prenderam 130 pessoas por crimes em meio ao contexto das enchentes.

Do total de presos, 48 foram por crimes patrimoniais, como roubos e furtos de pessoas afetadas pelos temporais, afirma a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Outras 49 pessoas foram detidas em abrigos. Não há o detalhamento das demais prisões.

No Vale do Taquari, uma das regiões mais castigadas pela tragédia, uma família sofreu tanto com a cheia quanto com a criminalidade. O roubo em uma loja em Arroio do Meio foi relatado pela empresária Marinez Silva Hauenstein em um vídeo que viralizou nas redes sociais.

“Olha só o que eles fizeram com a nossa loja de Arroio do Meio. Roubaram, entraram nela. Roubaram tudo. Porque, quando se encontra uma porta chaveada – e ela tá chaveada –, não é saque, é roubo”, falou no vídeo.

Marinez e o marido têm cinco lojas de variedades (vendem alimentos, bebidas, itens de bazar, roupas, entre outros) em quatro cidades da região. Além de dois estabelecimentos em Arroio do Meio, eles também trabalham em EstrelaCruzeiro do Sul e Lajeado.

“Quatro lojas foram praticamente consumidas pela água, onde a gente perdeu praticamente tudo. E uma loja, que seria a loja do nosso recomeço, a loja onde a gente poderia continuar, simplesmente a gente teve ela roubada por completo”, diz a empresária ao g1.

A família estima que 20 mil itens foram levados, totalizando um prejuízo de R$ 2 milhões. Marinez só deparou com os estragos alguns dias depois, ao conseguir voltar para Arroio do Meio, depois que as águas baixaram.

“Isso é muito revoltante, é muito triste. Porque a gente é honesto, a gente é trabalhador”, desabafa.

Marinez afirma que precisou dispensar parte dos funcionários e dar férias para outros, por não ter condições de reerguer as lojas.

“Isso pra gente é muito triste, porque eu sei que muitas dessas pessoas contavam com trabalho, contavam com emprego, e não puderam retornar pro seu trabalho por culpa de pessoas maldosas que fizeram o que fizeram dentro da nossa loja”, lamenta a empresária.

A lojista afirma que registrou boletim de ocorrência sobre o caso. O g1 não conseguiu contato com a Delegacia de Polícia Civil de Arroio do Meio.

Crimes em abrigos

No dia 10 de maio, o governo do estado anunciou o reforço da segurança em abrigos, que hoje atendem 77 mil pessoas. Naquela ocasião, havia o registro de crimes – inclusive sexuais – dentro dos locais que recebiam quem estava longe de casa. Para a Brigada Militar, esse foi o segundo momento de maior atenção no trabalho durante a tragédia.

A diretora da Delegacia de Polícia Metropolitana, delegada Adriana Regina da Costa, explica que as equipes da Polícia Civil fazem rondas nos abrigos. Até agora, 49 pessoas foram presas por ocorrências nesses locais.

“A gente está focando nos abrigos, com tem equipes fixas e rondas diárias”, diz.

O trabalho é discreto, para não atrapalhar a ação dos agentes. Por esse motivo, as autoridades também não detalham quais ocorrências foram identificadas nos abrigos.

Drogas em meio a doações

A Polícia Civil do RS também percebeu a atuação do crime organizado nas últimas semanas. Na sexta-feira (17), pai e filho foram presos em flagrante por tráfico de drogas, em uma situação que já era monitorada pela 1ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (DIN) do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc).

No entanto, os policiais descobriram que, além das drogas, os suspeitos estavam com diversas porções de alimento que seriam distribuídas para pessoas desabrigadas. Os itens estavam em uma residência no bairro Belém Velho, na Zona Sul de Porto Alegre.

“A apuração indica que os dois presos se aproveitaram da situação de calamidade para desviar itens que deveriam ser destinados a quem realmente necessita”, afirma o delegado Gabriel Borges.

Fonte: G1

  • maio 17, 2024
Após início de ressaca, água do mar invade pistas do Leblon

O mar invadiu as pistas da Avenida Delfim Moreira, no Leblon, na Zona Sul, na madrugada desta sexta-feira (17). Uma forte ressaca atinge o litoral fluminense desde a manhã de quinta-feira (16).

Os cariocas evitaram a praia nesta sexta, que estava vazia mesmo com o dia de sol e calor que faz no Rio. Bandeiras vermelhas indicando um alto risco de afogamento foram espalhadas na faixa de areia, porém, banhistas foram vistos na beira do mar.

Imagens mostram o momento em que ondas quebram nas pedras próximas ao Mirante do Leblon, que foi invadido pela água por diversas vezes. Turistas que visitavam o local chegaram a ser atingidos pela água do mar por conta da força da ressaca.

Garis da Comlurb foram mobilizados para a limpeza e remoção de areia da pista e do calçadão da Praia do Leblon. De acordo com a companhia, 20 funcionários trabalhavam no local.

Foram utilizados uma pá carregadeira e um caminhão-pipa para a lavagem com água de reuso. As equipes trabalharam durante toda a madrugada e os serviços seguem nesta manhã.

A Marinha do Brasil emitiu um aviso de ressaca das 6h de quinta-feira até às 9h de sábado (18). Há previsão de ondas de 2,5 a 3 metros de altura em todo o litoral fluminense.

Previsão do tempo

A sexta-feira será de sol e muito calor no Rio. De acordo com o Climatempo, o céu fica limpo, sem nuvens. Os termômetros vão marcar entre a máxima de 36°C e mínima de 20°C.

No sábado (18), o tempo se mantém estável e o dia será ensolarado. Faz calor na capital, porém com temperaturas um pouco mais baixas, com máxima de 32°C e mínima de 20°C. Durante à noite, o céu fica com muitas nuvens.

Já no domingo (19), o tempo muda e a temperatura vai cair um pouco mais, porém o calor ainda predomina na cidade. Os termômetros vão ficar entre 30°C e 21°C. Há previsão de chuva durante a manhã.

Fonte: O Dia

  • maio 17, 2024
Relator vota por cassação e inelegibilidade de Cláudio Castro, e julgamento é adiado após pedido de vista

O relator dos processos que investigam abuso de poder econômico e político nas folhas secretas do Ceperj e da Uerj, desembargador Peterson Barroso Simão, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), votou, nesta sexta-feira (17), pela cassação dos mandatos do governador Cláudio Castro, do vice, Thiago Pampolha, e do presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar.

O julgamento que teve início por volta das 14h foi suspenso após o pedido de vista do desembargador Marcello Granado. A nova sessão está marcada para a próxima terça-feira (23). Na retomada dos trabalhos, os sete desembargadores da corte vão avaliar se seguem ou não o voto do relator, que apontou desvios no Ceperj e na Uerj ao longo do ano de 2022.

“O voto do relator é uma vitória da justiça eleitoral, embora o julgamento ainda não tenha terminado”, afirmou a procuradora eleitoral Neide Cardoso.

Além de Castro, também são julgados o vice-governador Thiago Pampolha (MDB), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil), e mais dez réus.

O desembargador votou pela condenação de cassar o mandato de Cláudio Castro, Thiago Pampolha e Rodrigo Bacellar. Simão também votou pela inelegibilidade de Castro e Bacellar pelo período de oito anos, a partir das eleições de 2022.

“O voto do relator é uma vitória da justiça eleitoral, embora o julgamento ainda não tenha terminado”, afirmou a procuradora eleitoral Neide Cardoso.

Além de Castro, também são julgados o vice-governador Thiago Pampolha (MDB), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil), e mais dez réus.

O desembargador votou pela condenação de cassar o mandato de Cláudio Castro, Thiago Pampolha e Rodrigo Bacellar. Simão também votou pela inelegibilidade de Castro e Bacellar pelo período de oito anos, a partir das eleições de 2022.

Ao todo, duas ações pedem a cassação do mandato de todos os acusados. Uma das ações é assinada pelos procuradores regionais eleitorais Neide Cardoso e Flávio Paixão, da Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal. A outra foi apresentada pela coligação ‘Vida Melhor’, que teve Marcelo Freixo como candidato ao governo do estado em 2022.

Segundo a denúncia, os envolvidos praticaram “ilícitos eleitorais de abuso de poder político, econômico e condutas vedadas (…), a fim de utilizar a máquina pública, à exclusiva disposição dos investigados, para obter vantagens financeiras ilícitas com recursos públicos e lograrem êxito na reeleição ao Governo do Estado, nas Eleições Gerais de 2022″.

Voto do relator

O desembargador Peterson Barroso Simão afirmou que os desvios no Ceperj e na Uerj tiveram “caráter eleitoreiro“. Simão disse também que cerca de 20 mil pessoas foram contratadas “sem critérios objetivos“.

“Nos meses que antecederam as eleições de 2022, valores significativos foram direcionados a Ceperj e distribuídos na boca do caixa bancário para mais de 20 mil pessoas contratadas sem critérios objetivos, com pagamentos sem identificação das pessoas. Alguns eram cabos eleitorais e outros “fantasmas”, praticando dessa forma abuso do poder político e econômico, com finalidades eleitoreiras para a reeleição”, disse o relator.

“Foi nítido o caráter eleitoreiro, perturbando a legitimidade e normalidade de um pleito de grande dimensão, referente a eleição do chefe de poder executivo do estado”, completou Peterson Barroso Simão.

Em seu voto, o desembargador ainda responsabilizou diretamente o governador Cláudio Castro. Segundo ele, os desvios no Ceperj provocaram desigualdade nas eleições.

“É evidente a responsabilidade direta e pessoal do governador e do então presidente do Ceperj, que praticaram ou mandaram praticar, que permitiram que fosse praticada conduta ilícita, objetivando reeleição com sucesso, com distribuição de fortuna a simpatizante, gerando em altíssimo prejuízo ao erário público e a população fluminense”, votou.

“Tal situação quebrou a igualdade de oportunidades aos candidatos e influenciou na livre escolha dos eleitores em dimensão desproporcional”, comentou o desembargar.

O relator disse que funcionários fantasmas e até presidiários faziam parte da folha de pagamento da Uerj. “Foi nítido o caráter eleitoreiro. A responsabilidade direta de Cláudio Castro permitiu conduta ilícita. Tudo foi muito bem planejado. A quantidade exorbitante em 2022 beneficiou os réus. Está caracterizado abuso de poder político”, disse durante a leitura do seu voto.

Independentemente do resultado do julgamento, os citados ainda poderão recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

  • Cláudio Castro (Governado do Estado) – cassação de mandato, inelegibilidade por 8 anos e multa de R$ 106 mil;
  • Thiago Pampolha (vice-governador) – cassação de mandato e multa de R$ 21 mil;
  • Rodrigo Bacellar (deputado estadual e presidente da Alerj) – cassação de mandato e inelegibilidade por 8 anos;
  • Gabriel Rodrigues Lopes (ex-presidente da Ceperj) – inelegibilidade por 8 anos e multa de R$ 106 mil;
  • Allan Borges (ex-subsecretário) – inelegibilidade por 8 anos;
  • Aureo Ribeiro (deputado federal) – absolver por insuficiência de provas;
  • Max Lemos (deputado federal) – absolver por insuficiência de provas;
  • Leonardo Vieira (deputado estadual) – absolver por insuficiência de provas;
  • Gutemberg Fonseca (secretário) – absolver por insuficiência de provas;
  • Bernardo Rossi (secretário) – absolver por insuficiência de provas;
  • Marcus Venissius da Silva Barbosa (suplente de deputado federal) – absolver por insuficiência de provas;
  • Danielle Ribeiro (secretária estadual de cultura) – absolver por insuficiência de provas;
  • Patrique Welber (ex-secretário) – absolver por insuficiência de provas

O julgamento no TRE-RJ pode afetar os três primeiros políticos que ocupam a linha sucessória do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Ao fim do processo, caso o governador, o vice e o presidente da Alerj, que ocupam a linha sucessória do Governo do Estado, percam seus mandatos, o chefe do Poder Executivo do Rio será o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, o desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo.

Fonte: G1

  • maio 16, 2024
Morre, aos 89 anos, o narrador esportivo Silvio Luiz

Morreu nesta quinta-feira, 16, o comentarista Silvio Luiz, aos 89 anos. Ele estava internado no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, desde 8 de maio, e foi à óbito em decorrência de falência múltipla de órgãos. A informação foi confirmada pelo hospital à IstoÉ Gente.

Silvio Luiz vinha enfrentando uma série de problemas de saúde não especificados. Em 7 de abril, o veterano sofreu um mal súbito durante a narração de Palmeiras x Santos, pela final do Campeonato Paulista, e teve de se ausentar da partida, ficando hospitalizado por 23 dias. Nove dias depois da alta médica, o jornalista voltou a ser hospitalizado pela última vez antes de sua morte.

Carreira

Filho de Elizabeth Darcy, uma das primeiras mulheres na locução, Silvio Luiz atuou nas novelas “Éramos Seis” e “Cela da Morte”, na TV Record, nas décadas de 1950 e 1960 — à época, ele também já trabalhava com jornalismo de esportes e tinha até sido ganhador do prêmio Roquete Pinto de melhor repórter esportivo.

Em 1965, formou-se árbitro de futebol e seguiu na profissão até a década de 1970, quando retornou à Record para se tornar diretor de programação e locutor esportivo. Ao longo das décadas, colecionou prêmios de jornalismo fez parte de diversas emissoras de televisão e rádio. Integram a lista TV Paulista, Rádio Bandeirantes, Rádio Record, TV Excelsior, SBT, RedeTV! e Band.

No fim de sua carreira, o veterano trabalhava como comentarista esportivo no programa “Confira Comigo no Replay”, do “R7 Esportes”.

Fonte: Isto é

  • maio 14, 2024
Fora da prisão, Mizael Bispo usa apps para achar nova namorada

Condenado a 22 anos e 8 meses pelo assassinato da sua ex-namorada, Mércia Nakashima, o ex-policial militar Mizael Bispo de Souza está à procura de uma nova companheira. Em regime aberto desde agosto de 2023, Bispo criou um perfil nas principais redes sociais e em aplicativos de paquera populares, como Tinder, Par Perfeito, Badoo e Happn.

Mizael se descreve na internet como um homem de 54 anos que mora no bairro de Cumbica, em Guarulhosregião metropolitana de São Paulo. Ele não faz menção ao relacionamento com Mércia, nem ao período de mais de uma década que passou na Penitenciária 2 de Tremembé.

Os perfis foram descobertos por um homem que estava nos aplicativos fingindo ser mulher. Ele reconheceu a foto do ex-PM e trocou mensagens para confirmar que se tratava, de fato, do condenado. As informações foram publicadas pela coluna True Crime, do jornal O Globo.

Relembre o caso

A morte da advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010, chocou o país. Mércia era advogada e mantinha um um escritório de advocacia com Mizael Bispo, com quem manteve um relacionamento por aproximadamente quatro anos, até o término, em 2009.

A advogada desapareceu após participar de um almoço em família em Guarulhos. Seu corpo só foi encontrado, duas semanas depois do crime, na represa de Nazaré Paulista, interior de São Paulo. Segundo familiares, ela teria recebido uma ligação de Bispo antes de desaparecer, que não se conformava com o fim do relacionamento.

Em março de 2013, Mizael Bispo foi levado a júri popular e condenado a 20 anos de reclusão. A pena do ex-policial foi posteriormente aumentada para 22 anos e 8 meses pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) após apelação da defesa.

Em 2021, Bispo entrou com um pedido de redução da condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que foi negado pelo então ministro da Corte, Ricardo Lewandowski. Em agosto de 2023, ele conseguiu progressão de regime e, agora, cumpre sua condenação em regime aberto.

Fonte: Jornal Metrópoles

  • maio 13, 2024
Tremor de terra assusta moradores de Caxias do Sul, dizem bombeiros

Moradores de Caxias do Sul, na Região da Serra do Rio Grande do Sul, se assustaram ao ouvir tremores de terra na madrugada desta segunda-feira (13).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os tremores foram registrados em uma rua do bairro Universitário, que é contornada por morros. Por conta disso, a suspeita é que a chuva dos últimos dias seja a responsável: com a terra molhada, aumentam os riscos de deslizamento de terra. O Rio Grande do Sul tem enfrentado temporais há mais de 10 dias.

Apesar disso, a orientação da Defesa Civil é que a população permaneça em suas casas a não ser que seja percebido um dano estrutural, seja ele na rua ou nos imóveis, como rachaduras.

A prefeitura da cidade disse que um geólogo deve fazer uma avaliação da área onde o tremor foi percebido para tentar identificar as causas e se houve algum dano que coloque em risco a segurança da população.

Fonte: G1

  • maio 12, 2024
Nadja Haddad comunica que um dos filhos gêmeos faleceu: ‘Parte de mim morreu’

Nadja Haddad informou neste domingo (12), o falecimento de seu filho, Antônio. A apresentadora teve gêmeos que nasceram prematuros de seis meses em São Paulo em 25 de abril e estavam em tratamento na UTI Neonatal desde então. O anúncio foi feito em meio ao Dia das Mães. 

“Meu primeiro dia das mães não foi como eu queria ou imaginava. Deus recolheu nosso Antonio, meu filho virou um anjinho… Parte de mim morreu… Mas sei que Deus me dará forças, a mim e ao meu marido pelo nosso José”, compartilhou Nadja nas redes sociais.

“Deus o recolheu e o poupou da dor, do sofrimento. E ainda que tenha nos proporcionado a pior dor do mundo, seguirei com a fé que me fez sobreviver e que me fez engravidar. Eu escolho confiar. Ainda sem sorriso no rosto, eu escolho confiar”, acrescentou ela.

Ela também agradeceu o carinho e apoio recebidos.  “Toda vez que uma mãe chora, todas as mães choram junto. Receba o meu amor e o meu abraço apertado. Deus conforte o coração de todos vocês”, lamentou uma seguidora.

Fonte: Jornal O Dia