• julho 17, 2024
Aos 93 anos, Silvio Santos é internado em São Paulo

O apresentador Silvio Santos foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido diagnosticado com H1N1. A doença é causada por uma mutação do vírus da gripe.

De acordo com a Folha de S. Paulo, o dono do SBT, de 93 anos, está no local desde a noite de terça (16/7). Ele passa bem, mas até o momento não tem previsão de alta.

Fonte: Jornal Metrópoles

  • julho 10, 2024
Goleiro dentro de campo leva tiro na perna disparado por PM

O goleiro Ramón Souza, do Grêmio Anápolis, foi atingido por um tiro de borracha disparado por um policial militar de Goiás na noite desta quarta-feira (10/7). O caso ocorreu durante uma partida oficial em Anápolis, no centro do Estado. O atleta foi atendido em campo e encaminhado, sangrando, para uma unidade de saúde. Não se sabe o estado de saúde dele.

O disparo do tiro foi durante uma confusão após a partida que era válida pela 12ª rodada da divisão de acesso do Campeonato Goiano, na qual o Grêmio foi derrotado pelo Centro-Oeste por 2 a 1. O clube divulgou, nas redes sociais, uma nota na qual repudiou o ato e atribuiu o fato a um policial do Comando de Policiamento Especializado (CPE).

Na publicação, o clube disse que o jogador foi “atingido de forma covarde”. “Um ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela pela segurança e integridade das pessoas, que ali estavam no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis“.

Pela transmissão da Federação Goiana de Futebol (FGF) foi possível ouvir o momento do disparo. O jogador Gustavo do Grêmio Anápolis concedia uma entrevista quando houve o estrondo e a conversa foi interrompida. A transmissão não mostrava o local onde o goleiro estava. No entanto, uma câmera de celular mostra o momento do tiro.

Um policial de farda de cor preta, característica do CPE, se aproxima da confusão, posiciona a arma de cano longo em direção ao goleiro e dispara. É possível ver uma pequena explosão no momento do tiro. O jogador do Grêmio Anápolis caminha para trás e logo em seguida sai pulando. Depois do tiro, os colegas de clube chamam o socorro.

Metrópoles pediu explicações à Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO). Por meio de nota, a corporação informou que foi determinado “imediatamente” a abertura de um procedimento administrativo para apurar o caso.

“A Polícia Militar de Goiás reafirma o compromisso com o cumprimento da lei, e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros”, finaliza.

Fonte: Metrópoles

  • julho 7, 2024
Uruguai vence nos pênaltis após jogo ruim, e Seleção Brasileira está eliminada da Copa América

Seleção Brasileira e o Uruguai empataram em 0 a 0 no tempo regulamentar, mas a Celeste venceu a disputa de pênaltis. A partida disputada neste sábado (6) valeu pelas quartas de final da Copa América, e o Brasil está eliminado da competição.

Agora, o próximo adversário do Uruguai será a Colômbia, na semifinal.

A Seleção Brasileira e o Uruguai fizeram jogo truncado, físico, praticamente sem chances claras de gol durante todo o tempo normal. Os uruguaios foram ligeiramente superiores no controle da posse de bola, mas ficaram em desvantagem numérica com a (justa) expulsão de Nández no segundo tempo, após dar carrinho violento em Rodrygo. Com um a mais, o Brasil sem conseguir ameaçar, e a partida terminou empatada.

Nos pênaltis, Eder Militão e Douglas Luiz desperdiçaram as cobranças. Enquanto isso, o Uruguai converteu todas as suas penalidades.

Fonte: Lance.com

  • julho 6, 2024
Governo federal anuncia “pente-fino” em benefícios do INSS

O governo anunciou um pente-fino em 800 mil benefícios temporários do INSS. O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, esclareceu que nem todos os beneficiários serão convocados para perícia presencial, pois alguns casos podem ser resolvidos por cruzamento de dados e inteligência artificial. Segundo Lupi, a revisão de benefícios sociais temporários, como o auxílio-doença, deveria ocorrer a cada dois anos, mas não é realizada desde 2019.

O objetivo da revisão é verificar a validade dos benefícios vigentes há mais tempo. “Para entrar na checagem de possíveis fraudes. Ninguém aqui é tribunal de inquisição, não. Não estamos aqui para tirar direito de ninguém. Direito é quem tem direito”, disse Lupi.

Lupi também destacou que a utilização de cruzamento de dados evitará a formação de filas nos postos de atendimento, facilitando o processo de revisão. “Estamos tratando de 40 milhões de seres humanos. Não é o número financeiro que tem que ser discutido nessa hora. Eu quero discutir  o número financeiro se dinheiro mal aplicado, na corrupção, no juro execido de juros impacáveis que nós temos, nas taxas de juros exorbitantes que nós temos, que fazem aumentar a dívida interna e externa brasileira”, continuou ele. 

A medida faz parte do plano do governo para cortar despesas e cumprir a meta de zerar o déficit nas contas públicas. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o governo deve bloquear R$ 25,9 bilhões do orçamento federal.

Fonte: Jovem Pan

  • julho 2, 2024
Lei reconhece Nova Friburgo como ‘Suíça Brasileira’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.910, 2024, que concede ao município de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, o título de “Suíça Brasileira”. O município foi criado no contexto da imigração suíça para o Brasil, no século 19. A nova lei foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (2).

A iniciativa teve origem no PL 6.207/2023, projeto de lei da Câmara dos Deputados. No Senado, essa proposta recebeu parecer favorável do senador Romário (PL-RJ) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Quando apresentou o projeto, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) argumentou que o título seria um incentivo ao turismo e também o reconhecimento da identidade cultural do município.

Já para Romário, a proposta se justifica pela fundação da Colônia de Nova Friburgo, considerada o marco inicial da imigração suíça no Brasil. 

— Os primeiros imigrantes suíços chegaram entre 1819 e 1820 e se instalaram na região, localidade de clima ameno e paisagens montanhosas que lembrava o ambiente alpino do país europeu. Em homenagem ao Cantão de Friburgo, de onde quase metade dos colonos era originária, foi atribuído o nome de Nova Friburgo à sede da povoação — destacou o senador em maio, quando a matéria foi aprovada na CE.

Na ocasião, Romário também afirmou que a cidade mantém viva a cultura e tradições de seus fundadores por meio de festivais gastronômicos e feiras. Ele também ressaltou que a legislação estadual já havia conferido título semelhante à cidade.

Fonte: Agência Senado

  • julho 1, 2024
30 anos do Plano Real: R$ 1 em 1994 equivale a mais de R$ 8 hoje

Três décadas após o lançamento do Plano Real, comemorado nesta segunda-feira (1º), a inflação acumulada no período foi de 708%, segundo a calculadora do Banco Central (BC).

Em termos práticos, isso quer dizer que algo que se comprava com R$ 1 a partir de julho de 1994 equivale a atuais R$ 8,08, com base na última divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em maio.

A perda de peso da moeda também é observada em comparação às cédulas lançadas em 1994.

Uma nota de R$ 5 há 30 anos equivale a R$ 40,40 hoje, enquanto R$ 10 são corrigidos a 80,80.

Seguindo a conta, a cédula R$ 50 em 1994 é o mesmo que R$ 404,01, já R$ 100 correspondem a R$ 808,02.

30 anos de consolidação

A variação acima de 700% do valor do real em 30 anos chama a atenção, porém, olhando os dados históricos, é apenas uma fração da realidade brasileira entre os anos 1980 e início da década de 1990.

Era a época da hiperinflação, com ritmo frenético de avanço dos preços que corroía o poder de compra dos brasileiros.

Para ilustrar este quadro, em 1984, a inflação anual do país registrou uma alta acumulada de 215,27%. Nos anos subsequentes, o índice seguiu a galope até alcançar impressionantes 2.477,15%, em 1993.

A consolidação do Plano Real derrubou drasticamente a variação de preços, mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde 1995 — primeiro ano cheio após a implementação da nova moeda — o IPCA encerrou o ano acima de dois dígitos em quatro ocasiões: 1995 (22,41%), 2002 (12,53%), 2015 (10,67%) e 2021 (10,06%).

Em 2023, o indicador fechou o ano com avanço de 4,62%.

Fonte: CNN

  • junho 30, 2024
Por poucas chuvas e altas temperaturas, Aneel aciona bandeira amarela e conta de luz deve subir em julho

O governo federal acionou a bandeira amarela da tarifa da energia elétrica para o mês de julho. Com esta mudança, a tarifa dever ficar R$ 1,88 mais cara a cada 100kwh. 

Esta é a primeira vez que o governo altera o patamar das bandeiras tarifárias desde abril de 2022. Desde então, a bandeira havia permanecido verde, o que indica uma situação normal no consumo de energia.

De acordo com Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as razões para alteração foram a previsão de altas temperaturas no inverno, a “previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e pela expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período”. 

Segundo a Aneel, a previsão de pouca água nas hidrelétricas forçará o acionamento das termelétricas, que têm um custo operacional mais caro. Essa mudança influencia do preço final repassado ao consumidor. 

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015. Ele tem o objetivo de garantir mais transparência sobre os fatores que compôem o preço da energia no país e conscientizar o consumidor sobre o uso sustentável. 

“Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas. Antes das bandeiras, o repasse desses custos de operação era feito apenas nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.”, afirmou a agência, em comunicado publicado na última sexta-feira (28). 

Em março, a Aneel reduziu em 37% o valor da bandeira amarela. A diminuição foi influenciada, na época, pelas projeções de uma oferta de água mais favorável, pela “grande oferta de energia renovável” e também pela situação do preços dos combustíveis fósseis no mercado internacional.

Fonte: Brasil de Fato

  • junho 30, 2024
Identificado pela primeira vez no Brasil, vírus de plantas pode atacar cultivo agrícola

Pela primeira vez no Brasil cientistas encontraram o Bidens mottle virus (BiMoV), transmitido por pulgões e que pode afetar o desenvolvimento de plantas, na cidade de Santa Bárbara do Oeste. Os pesquisadores enfatizam a necessidade de identificar o vírus em outras regiões do Brasil para verificar danos em cultivos de importância econômica onde já foi verificada a transmissão, como alface, chicória e girassol. O estudo foi feito pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, e pela Unesp, em Botucatu.

A identificação do vírus teve início com a descoberta de três plantas de zínia (Zinnia sp.) que tinham a doença do mosaico (estrias de cor amarela ou branca, em forma de mosaico), deformação das folhas e variegação floral (mudanças da cor em partes do caule e das folhas) e duas plantas de picão-preto (Bidens pilosa), com sintomas de manchas foliares. As espécies foram encontradas nas proximidades de um pomar de maracujazeiros no município de Santa Bárbara do Oeste e amostras dessas plantas foram analisadas no microscópio eletrônico de transmissão.

“Os resultados revelaram a presença de partículas virais do tipo potyvirus. Trata-se de um gênero cujas partículas são alongadas e flexuosas e foram transmitidos por pulgões na picada de prova para a identificação da planta hospedeira”, relata o professor Jorge Alberto Marques Rezende, integrante do grupo de pesquisadores. “Com base nessa evidência, foi realizado o sequenciamento completo do genoma do vírus e confirmou tratar-se do BiMoV.”

Segundo o professor da Esalq, o vírus, como todos do mesmo tipo, é transmitido por pulgões (afídeos). “Essa picada acontece em alguns segundos ou minutos”, descreve. “Nesse processo o pulgão adquire o vírus na planta doente e na sequência transmite para a planta sadia.”

Infecção

Embora os pesquisadores tenham apenas reportado os sintomas apresentados pelas plantas sem fazer avaliação de danos, Rezende afirma que a infecção provavelmente afetou o desenvolvimento das espécies. “É possível que o vírus já estivesse presente no País há muito tempo, porém ainda não tinha sido detectado”, observa. “Isso aconteceu provavelmente porque ele não estava infectando e causando danos em alguma planta cultivada de valor econômico.”

“Experimentalmente, esse vírus foi transmitido para plantas de alface, chicória e girassol, onde pode, em teoria, causar algum dano dependendo da ocorrência da infecção”, aponta Rezende. “No entanto, até o momento não há relato desse vírus nessas plantas no Brasil.”

O professor faz uma recomendação sobre a necessidade de fazer estudos adicionais para identificar se há ocorrência do BiMoV em outras regiões do país. “Esse trabalho servirá para encontrar evidências de ocorrência e danos em plantas de importância econômica que mereçam atenção”, conclui. A descoberta é descrita no artigo “First occurrence of bidens mottle virus in Brazil: biological and molecular characterization of isolates infecting Zinnia sp. and Bidens pilosa”, publicado na revista Scientia Agricola, editada pela Esalq, no último dia 11 de dezembro.

A pesquisa teve a participação dos pesquisadores Gabriel Madoglio Favara, Camila Geovana Ferro, Vinicius Henrique Bello, Felipe Franco de Oliveira, Heron Delgado Kraide, e dos professores Elliot Watanabe Kitajima e Jorge Alberto Marques Rezende. Na Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), integraram o grupo de pesquisa Marcos Roberto Ribeiro-Junior e a professora Renate Krause-Sakate.

Fonte: Governo de São de Paulo

  • junho 29, 2024
Indígena entrega sandália a Marina e pede para buscar outro pé em aldeia

Quando todos já haviam terminado de falar e se preparavam para deixar a sala onde foi realizada entrevista coletiva das ministras do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e do governador, Eduardo Riedel (PSDB), na manhã desta sexta-feira (28) em Corumbá, uma voz se levantou.

A voz em questão era do indígena Anízio Guilherme da Fonseca, da etnia Guató, que ainda tinha o que dizer para as pessoas os presentas, principalmente para as autoridades que haviam acabado de dar entrevista.

Com duas sandálias de aguape e um livro na mão, Anízio tomou a palavra para si. Pediu ajuda dos deputados federais Vander Loubet (PT) e Camila Jara (PT) para entregar um dos calçados à ministra Marina Silva, que negou a intermediação e pegou direto da mão dele. Uma sandália também foi entregue a Riedel.

Anízio então explicou entregaria apenas um pé do par para cada um dos dois, porque o outro eles teriam de pegar direto na aldeia Guató. “A outra vocês vão buscar lá nas aldeias guató. Vocês vão ter a responsabilidade de defender a resistência das nossas mulheres de fibra”.

Em resposta, o governador disse que iria junto de Marina pegar o outro par da sandália, ao que a ministra completou citando o a reflexão de um escritor e, e finalizou, cometendo um dos erros mais incômodos para os sul-mato-grossenses, a falta do “Sul”, no nome do estado.

“Eu vi aqui um símbolo de muitos interessantes. Tem uma frase de um escritor que diz que a gente é tudo anjo de uma só asa.   Só consegue voar se estiver abraçado. Agora você me ensinou que nós somos pessoas de uma só perna e só conseguimos caminhar se estiver abraçado. Eu quero continuar abraçada com o Mato Grosso”, disse ministra que teve a palavra completada com “do “Sul”.

Entrevista – Após sobrevoar o Pantanal de Corumbá na manhã desta sexta-feira (28), as ministras do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, concederam entrevista coletiva e atribuíram a ação criminosa humana como a principal responsável pelo alto índice de incêndios na região. 

“Os incêndios que estão acontecendo agora, eles têm uma junção perversa: mudança do clima, escassez hídrica severa e o desmatamento com uso de fogo. É isso que está fazendo o que a gente veja o Pantanal em chamas”, comentou a ministra Marina Silva. A ministra destacou que a devastação do bioma é resultado de uma série de ações humanas que agravam as condições naturais já desfavoráveis. 

Marina também enfatizou a responsabilidade das propriedades privadas na propagação dos incêndios. “Mão humana pode fazer muita coisa boa como estamos fazendo aqui, mas pode fazer também muitas coisas ruins, que é queimar um bioma único, como é o caso do Pantanal. 85% dos incêndios estão se dando em propriedades privadas. Os municípios que mais desmataram são os que mais têm incêndio. No caso de Corumbá, o ano passado tivemos um aumento de desmatamento de 50%, não por acaso está respondendo agora por 50% dos incêndios”, ressaltou.

Fonte: campograndenews

  • junho 26, 2024
STF fixa em 40g quantidade de maconha para diferenciar usuário de traficante

O Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu nesta quarta-feira (26) o parâmetro de 40g ou seis plantas fêmeas como critério para diferenciar usuários de traficantes de maconha, no julgamento que descriminalizou o porte da droga para consumo próprio.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, explicou que o limite de 40g é “relativo”. Isto é, se uma pessoa portar menos que essa quantidade de maconha, mas, segundo o policial, adotar práticas de tráfico, deverá ser processada criminalmente.

A determinação também é temporária, e permanece em vigor até que o Congresso Nacional defina novos critérios. Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados um projeto sobre o tema, que criminaliza tanto o porte quanto o tráfico, mas não estabelece um parâmetro para fazer essa distinção.

Decisão do STF

Por maioria, a Corte definiu nessa terça-feira (25) que não se enquadra como crime a conduta de portar maconha para uso próprio. Ou seja, uma pessoa que tem consigo uma quantidade da substância para consumo individual (até 40g) não responderá na esfera penal por delito.

🚨Isso não significa que a prática foi legalizada. As pessoas não estão liberadas a uso em qualquer lugar. Quem tiver a substância, mesmo na quantidade de uso próprio, ainda estará cometendo ato ilícito, ou seja, violando a lei.

Se isso ocorrer, a pessoa estará sujeita a sanções como advertência sobre os efeitos das drogas e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

Nas partes da tese votadas até a última atualização desta reportagem, os ministros haviam decidido que:

▶️ Porte de maconha para uso pessoal não gera antecedente criminal;

▶️O usuário também não poderá ser punido com pena de serviço comunitário;

▶️Está fixada a quantidade de 40g ou seis plantas fêmeas de cannabis sativa como parâmetro para diferenciar usuário de traficante;

▶️Na decisão da terça-feira, ao descriminalizar o porte para uso pessoal da maconha, o STF determinou que esse ato será um ilícito administrativo. Ou seja, não é crime nem estará sujeito a sanções penais;

▶️Na fixação da tese, ministros entenderam que as sanções administrativas serão comparecimento a cursos educativos e advertência sobre efeitos das drogas.

Diferenças entre descriminalização, despenalização e legalização

  • Despenalizar significa substituir uma pena de prisão (que restringe a liberdade) por punições de outra natureza (restrições de direitos, por exemplo).
  • Legalizar é estabelecer uma série de leis que permitem e regulamentam uma conduta. Estas normas organizam a atividade e estabelecem suas condições e restrições – regras de produção, venda, por exemplo. Também pune quem descumpre o que for definido. Na prática, é autorizar por meio de uma regra.
  • Já descriminalizar consiste em deixar de considerar uma ação como crime. Ou seja, em âmbito penal, a punição deixa de existir. Mas é possível ainda aplicar sanções administrativas ou civis.

Fonte: G1