• julho 29, 2024
Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela diz que Nicolás Maduro venceu a eleição; oposição contesta

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) informou na madrugada desta segunda-feira (29) que, com 80% dos votos apurados, Nicolás Maduro foi o vencedor das eleição presidencial realizada no domingo (28).

Segundo o CNE, liderado por um aliado do presidente venezuelano, Maduro teve 51,2% dos votos e o principal candidato da oposição, Edmundo González, 44%. O resultado indica uma diferença de 704 mil votos entre os dois candidatos – como os dados finais ainda não foram divulgados, esses números devem mudar.

Minutos após a divulgação, Maduro disse em discurso a apoiadores em frente ao Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, que sua reeleição era o triunfo da paz e da estabilidade.

“O povo disse paz, tranquilidade fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passará”, disse Maduro.

Com o resultado, Maduro – um ex-motorista de ônibus de 61 anos que se tornou chanceler da Venezuela – deve permanecer mais seis anos no poder em Caracas, chegando a 17 anos no comando do país. Hugo Chávez governou a Venzuela por 14 anos até sua morte, em 2013.

A oposição, que tem denunciado irregularidades, contestou os números divulgados pelo CNE, e disse que, em suas contas, Edmundo González teve 70% dos votos e Maduro, 30%. Resultados de duas pesquisas de boca de urna divulgadas pela agência Reuters indicavam vitória de Gonzáles por larga vantagem.

Em breve discurso, González – que assumiu a candidatura após o impedimento de Maria Corina – disse que “não descansaremos até que a vontade popular seja respeitada”.

De acordo com o CNE, 59% dos eleitores participaram da votação – 13 pontos acima dos 46% registrados em 2018, quando Maduro conquistou seu segundo mandato em um pleito marcado por denúncias de fraude, boicote da oposição e alta abstenção.

Oposição denunciou irregularidades e pediu vigila por contagem paralela

O anúncio do CNE ocorreu após horas de indefinição (em 2018, os resultados foram divulgados no mesmo dia da eleição) e em meio a queixas da oposição de irregularidades na apuração dos votos, que pediu a seus apoiadores para fazerem uma vigília nos locais de votação e viabilizar uma contagem paralela dos votos.

Em sua primeira coletiva de imprensa para divulgar o primeiro boletim com resultados parciais das eleições, o CNE atribuiu a demora a uma “agressão ao sistema de transmissão de dados que atrasou de maneira adversa a transmissão dos resultados dessas eleições presidenciais”.

“Nas próximas horas estarão disponíveis na página do Conselho Nacional Eleitoral os resultados mesa por mesa, tal como historicamente temos feito graças ao sistema automatizado de votação. Igualmente, se entregará às organizações com fins políticos os resultados em um CD, conforme a lei”, afirmou o CNE.

Com a demora na divulgação dos resultados e alegando que o governo estava impedindo o acesso às atas de votação, a oposição pediu que a população faça vigília em família nos locais de votação para checar os resultados.

O chanceler peruano, Javier González-Olaechea, condenou “ao extremo a soma de todas as irregularidades” do processo eleitoral.

Antes da divulgação dos resultados, outras lideranças internacionais haviam cobrado transparência e respeito aos resultados.

Votação teve longas filas e clima tranquilo

Apesar do clima de tensão – o pleito de 2024 foi considerado o mais desafiador para o chavismo em seus 25 anos – a votação ocorreu sem grandes episódios de violência – em um ponto de votação em Caracas, houve confusão com empurrões e tapa na fila de eleitores antes da abertura dos portões.

Houve longas filas em vários locais de votação.

O horário oficial de votação foi das 7h às 19h, mas eleitores que estivessem na fila após o fim do horário final.

Maduro votou logo no começo do dia, e disse que reconheceria os resultados oficiais. González votou pouco depois das 14h, e afirmou acreditar que as Forças Armadas respeitariam as votações.

“Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral, os boletins oficiais e garantirei que sejam respeitados”, disse Maduro a repórteres, após deixar o local de votação.

Por sua vez, ao deixar o local de votação, González disse acreditar que as Forças Armadas venezuelanas respeitarão o resultado.

Fonte: G1

  • julho 28, 2024
Rayssa Leal vai à final do skate street feminino e busca ouro inédito

Medalhista de prata em Tóquio 2021, Rayssa Leal vai buscar o ouro inédito nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Atual bicampeã mundial do skate street feminino, a atleta brasileira garantiu vaga na final com o sexto lugar geral na fase classificatória. Será a segunda final olímpica da carreira. A decisão será a partir de 12h (de Brasília), Arena La Concorde, no coração da capital francesa.

Na primeira fase da classificatória, Rayssa errou movimentos que não costuma errar e marcou apenas 59,88 pontos. Já na fase de manobras, a atleta brasileira brilhou, acertou as três primeiras tentativas e teve como maiores notas um 88,87 e 92,68 (sendo essa última a nota de manobra mais alta do dia). No geral, somou 241,43 pontos e terminou em 7º lugar geral.

Não foi o desempenho esperado por Rayssa, mas as notas nas manobras criam esperança pela conquista de uma medalha. Para alcançar o ouro, a nota ideal é aproximadamente 260 pontos, algo que a brasileira não alcançou nas competições do pré-olímpico. A australiana Chloe Covell e as japonesas Liz Akama, Funa Nakayama e Coco Yoshizawa são as principais ameaças na decisão.

Rayssa será a única representante brasileira na decisão. Gabi Mazetto, que fez sua estreia em Olimpíadas em Paris, fez apenas 144,35 pontos na fase classificatória e ficou entre as últimas colocadas. Pamela Rosa também ficou fora da decisão pela segunda Olimpíada consecutiva após anotar 205,23 pontos e terminar fora da zona de classificação para a final.

Fonte: Jornal O Dia

  • julho 27, 2024
Ministério do Esporte faz post considerado racista e apaga em seguida

Ministério do Esporte publicou e depois apagou uma postagem de cunho racista ao citar o barco da delegação brasileira na abertura das Olimpíadas de Paris, na França, nesta sexta-feira 26.

A conta da pasta no X (antigo Twitter) postou a imagem de um chimpanzé dirigindo um barco com a mensagem:”Todo mundo aguardando o nosso barco”. Um emoji da bandeira do Brasil fechava a legenda.https://d-8737439403347561459.ampproject.net/2406131415000/frame.html

O conteúdo foi retirado do ar, mas prints continuam circulando nas redes sociais. Com a repercussão negativa, o Ministério do Esporte disse entender que a publicação contém “conotações racistas históricas e perpetua estereótipos prejudiciais”.

Também pontuou que a postagem foi “um erro grave e incompatível” com os valores da pasta e afirmou lamentar “profundamente qualquer ofensa causada”.

“Reafirmamos nosso compromisso inabalável no combate ao racismo e a qualquer forma de preconceito. O Ministério está implementando medidas rigorosas para garantir que nossa comunicação institucional seja sempre guiada por princípios de respeito, inclusão e diversidade”, completa a nota.

A cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris-2024 começou por volta das 14h (horário de Brasília). No início da celebração, um vídeo feito pelo comitê organizador mostrava o ex-jogador francês Zidane com a tocha pelas ruas de Paris.

Na sequência, o campeão mundial da Copa de 1998, que não chegou a ser um atleta olímpico, entregou a tocha para um grupo de três crianças, que iniciaram o “desfile” dentro de um barco no rio Sena.

O Brasil foi o 29º país a fazer a travessia no curso d’água. Ao contrário de diversas delegações, a delegação teve um barco exclusivo e fez o percurso em 42 minutos. Isaquias Queiroz, do remo, e Raquel Kochhnnan, do rúgbi, foram os porta-bandeiras.

Fonte: Carta Capital

  • julho 24, 2024
Avião cai durante decolagem no Nepal e mata pelo menos 18

Pelo menos 18 pessoas morreram depois que um pequeno avião derrapou na pista da capital do Nepal nesta quarta-feira (24), segundo autoridades locais.

Uma pessoa sobreviveu ao acidente da Saurya Airlines, disse a Autoridade de Aviação Civil em comunicado. Todos a bordo – 18 nepaleses e um cidadão iemenita – eram funcionários da transportadora, segundo a polícia.

Imagens da polícia do Nepal mostraram fumaça espessa saindo da aeronave em chamas na pista do aeroporto.

A aeronave caiu durante a decolagem de Katmandu para a cidade de Pokhara por volta das 11h, horário local, disse à CNN Gyanendra Bhul, oficial de informações do Aeroporto Internacional de Tribhuvan.

O avião estava a caminho para manutenção técnica, acrescentou.

“Os esforços de resgate foram iniciados imediatamente e a situação foi controlada”, disse a autoridade da aviação.

O acidente destaca mais uma vez os perigos das viagens aéreas no Nepal, um país frequentemente referido como um dos lugares mais arriscados para voar devido a múltiplos fatores, incluindo o seu terreno montanhoso.

O país do Himalaia, que abriga oito das 14 montanhas mais altas do mundo, incluindo o Everest, tem um recorde de acidentes aéreos. O clima pode mudar repentinamente e as pistas de pouso normalmente ficam localizadas em áreas montanhosas de difícil acesso.

Aeronaves com 19 assentos ou menos têm maior probabilidade de sofrer acidentes devido a essas dificuldades, de acordo com um relatório de segurança de 2019 da Autoridade de Aviação Civil.

Embora o país tenha feito melhorias nos padrões de segurança nos últimos anos, os desafios permanecem e a falta de investimento em aeronaves antigas apenas aumenta os riscos de voar.

No ano passado, o Nepal assistiu ao pior acidente de avião em mais de 30 anos, quando pelo menos 68 pessoas morreram quando um voo da Yeti Airlines caiu perto de Pokhara.

Em maio de 2022, um voo da Tara Air partindo de Pokhara colidiu com uma montanha, matando 22 pessoas.

No início de 2018, um voo da US-Bangla Airlines que partia da capital do Bangladesh, Dhaka, para Katmandu, caiu ao aterrar e incendiou-se, matando 51 pessoas.

E em 2016, um voo da Tara Air caiu enquanto voava na mesma rota do acidente de 2023.

Fonte: CNN

  • julho 21, 2024
Joe Biden desiste da candidatura à reeleição a presidente dos EUA e anuncia apoio à candidatura de Kamala Harris

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou neste domingo (21) que desistiu de concorrer à reeleição. Em um comunicado no X, Biden disse que cumprirá o seu mandato até janeiro de 2025 (leia a íntegra mais abaixo).

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden.

Biden também anunciou à candidatura de Kamala Harris. “Quero oferecer todo o meu apoio para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano”.

A desistência ocorre após pressões do partido e de parte do eleitorado democrata. A crise na campanha de Biden começou no fim de junho, quando ele teve um mau desempenho em um debate contra Donald Trump. À época, a capacidade cognitiva do presidente foi colocada em dúvida.

Até o momento, o presidente resistia à pressão de diversas maneiras. Ele deu entrevistas, fez uma reunião com governadores democratas e negou alegações de que sofria um declínio cognitivo e físico. Biden afirmou várias vezes que não iria desistir e que venceria a eleição.

No entanto, nos últimos dias, os rumores de desistência aumentaram. O ex-presidente Barack Obama e a ex-líder da Câmara Nancy Pelosi, duas fortes vozes no Partido Democrata, demonstraram insegurança com o atual presidente.

Segundo a “CNN”, Pelosi disse a Biden que ele não venceria. Já Obama demonstrou a pessoas próximas receio sobre as chances do atual presidente na eleição.

Biden foi diagnosticado Covid-19 na quarta-feira (17) e teve de suspender eventos de campanha. Desde então, ele está em isolamento em sua casa em Delaware. Segundo a imprensa norte-americana, diante da pressão, ele começou a ficar mais reflexivo sobre a candidatura.

O Partido Democrata ainda não anunciou quem vai ser o novo candidato para disputar a eleição contra Trump.

Debate

Durante a disputa televisionada no final de junho, Biden apresentou voz rouca — atribuída a um resfriado —, pouco entusiasmo e hesitou em diversos momentos. Trump, por outro lado, despejou uma série de mentiras com calma e de forma assertiva, sem ser corrigido por Biden.

O debate foi o “início do fim” para Biden, de 81 anos. Dúvidas relacionadas à idade e aptidão do presidente para um mandato de mais quatro anos desencadearam uma crise no partido democrata. Dentro do partido, começou a surgir a ideia de substituição.

As eleições dos EUA acontecem em 5 de novembro. A Convenção Nacional Democrata, que vai oficializar o candidato do partido que vai disputar a Casa Branca, será entre 19 de agosto e 22 de agosto.

Veja a íntegra do comunicado

Meus companheiros americanos,

Hoje, a América possui a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos em nossa saúde pública e, em três anos e meio, progredimos muito como nação. Durante os últimos três anos e meio de minha administração, modernizamos nossa infraestrutura como nunca antes. Também lideramos uma incrível revolução em serviços e tecnologia. Um milhão de carros elétricos estão sendo vendidos anualmente para famílias americanas. No ano passado, admitimos o Vietnã para liderar a América na dominação da região do Pacífico, juntamente com o Japão. Para solidificar esses esforços, gostaria de agradecer a todos vocês. O povo americano tem sido fundamental para o nosso sucesso nos últimos anos. Quero reafirmar que vencemos porque buscamos metas essenciais para fortalecer nosso futuro coletivo: serviço aos outros, sacrifício pelos outros e amor mútuo. Faz uma semana desde que retornei de minha bem-sucedida visita ao Primeiro-Ministro Johnson. Honramos minha promessa de servir como enviado do seu Presidente desde minha posse, há três anos. No exterior, em nome de nossa nação, cumpri as promessas de ajuda econômica enquanto desenvolvemos uma economia ainda maior aqui em casa.Gostaria de aprofundar esse momento muito gratificante antes de prosseguir. Muitos mais virão até mim em busca de conselhos ou apenas para conversar sobre como estão se saindo.Por enquanto, expresso minha mais profunda gratidão a todos os que trabalharam tão duro para me reeleger, desde aqueles que desejam apenas o bem em todos os detalhes, grandes ou modestos.Aguardo muitos mais sucessos, fazendo história como um parceiro extraordinário em todas as coisas de grande escala que tocam fundamentalmente as pessoas em qualquer horizonte que ainda esteja à nossa frente.Juntos, devemos lembrar: não há nada que a América não possa fazer.

Fonte: G1

  • julho 14, 2024
Tocha olímpica chega a Paris para reacender o entusiasmo do público

Lançado no início de maio em Marselha, o revezamento da tocha olímpica foi ofuscado pelas convulsões políticas na França. A passagem por Paris no domingo e na segunda-feira poderá ajudar a reacender o entusiasmo na cidade pelo Jogos.

O percurso também foi pensado para que a chama acesa em Olímpia (Grécia) esteja na cidade-sede dos Jogos neste dia 14 de julho, feriado nacional francês.

Esta passagem de dois dias será um aperitivo para os parisienses antes que o revezamento termine em 26 de julho, dia da cerimônia de abertura olímpica, e acenda a pira nos Jardins das Tulherias, a poucos passos do Museu do Louvre.

No percurso de domingo e segunda-feira, o revezamento passará por alguns dos monumentos mais emblemáticos da cidade: Panteão, Notre-Dame, Praça da Bastilha, Museu Pompidou, Sacré Coeur, Arco do Triunfo…

No total serão 540 revezamentos, com trechos de 200 metros cada, para apresentar aos parisienses e visitantes o fogo que simboliza os Jogos Olímpicos.

O revezamento é acompanhado por outros eventos festivos, com concertos, corais e animações diversas.

Entre os apaziguadores estarão cidadãos desconhecidos mas também inúmeras personalidades, do desporto mas também da cultura.

Thierry Henry, o primeiro

A chama iniciará seu percurso no domingo, durante o desfile militar do dia 14 de julho, escoltada pelos cavaleiros e por Thibaut Vallette, campeão olímpico de hipismo no Rio 2016.

Thierry Henry, técnico da seleção olímpica francesa de futebol masculino, será então o encarregado a tirá-la da Champs-Élysées.

Ali começará um passeio pela cidade, da Assembleia Nacional à Catedral de Notre-Dame, passando pelo Senado e pela Universidade Sorbonne, antes de seguir ao norte da cidade e voltar ao centro.

No final do dia, a chama chegará ao Hôtel de Ville, a Câmara Municipal da cidade, antes dos tradicionais fogos de artifício do dia 14 de julho na Torre Eiffel.

O Champ de Mars não estará acessível ao público este ano para assistir aos fogos porque será local de competições dos Jogos. A Prefeitura de Paris insistiu nos últimos dias que o espetáculo só será visível de longe ou na televisão.

A chama passará a noite de domingo para segunda-feira nos salões dourados do Hôtel de Ville e na segunda-feira fará mais um passeio por Paris.

Nessa viagem passará, por exemplo, pelo bairro de Montmartre. Depois da igreja Sacré Coeur, o revezamento descerá até o Moulin Rouge, onde seus dançarinos o saudarão com seu ‘cancan’ francês.

Esquecer a situação política

Desde sua chegada a Marselha, no dia 8 de maio, a chama olímpica reuniu cerca de 5 milhões de espectadores ao longo do seu percurso.

No entanto, a dissolução da Assembleia Nacional em 9 de junho “fez desaparecer os atuais Jogos Olímpicos” na França, avalia David Roizen, especialista da Fundação Jean Jaurès.

A França ficou imersa em eleições legislativas, com o primeiro turno em 30 de junho e o segundo em 7 de julho.

Especialistas acreditam que os Jogos agora podem servir para que os franceses esqueçam os atuais acontecimentos políticos.

“Para muitos franceses que estão preocupados, ou que estiveram, os Jogos representam uma espécie de pausa, de entretenimento, antes que assuntos sérios voltem ao noticiário”, avalia Paul Dietschy, historiador do esporte da Université de Franche-Comté.

Fonte: Gazeta Esportiva

  • julho 13, 2024
Atentado a Trump: autoridade confirma 2 mortos, incluindo atirador

O promotor distrital do condado de Butler, no estado americano de Pensilvânia, Richard Goldinger, informou que foi abatido o suspeito de ser, nas suas palavras, o “atirador” responsável pelo atentado a Donald Trump em comício de campanha na noite deste sábado, 13 de julho.

Goldinger também anunciou que ao menos uma pessoa da plateia foi morta no episódio. Outra está em estado grave.

O promotor distrital também informou que Trump, que lidera as pesquisas da eleição presidencial de 5 de novembro, foi atingido de raspão por um tiro, mas está seguro.

Outras autoridades também já haviam informado que Trump estava “seguro”.

Ele está “bem e sendo examinado em um centro médico local”, disse Steven Cheung, porta-voz do ex-presidente.

Já o porta-voz do serviço secreto, Anthony Guglielmi, publicou um comunicado afirmando que o republicano “está seguro” depois de “ocorrer um incidente”.

Sangue

No momento dos disparos, Trump pôs a mão sobre os ouvidos. Imagens do ex-presidente sendo retirado do palanque mostram o que seria sangue sobre sua orelha direita.

Enquanto estava cercado por agentes do serviço secreto americano, Trump, com semblante de raiva, levantou o punho em direção aos seus apoiadores.

O helicóptero médico chegou por volta das 18h30 e levou o pré-candidato em direção ao sul, provavelmente, segundo o New York Times, para Pittsburgh, a maior cidade nas redondezas.

Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento ao vivo sobre o atentado ao seu rival nas eleições de 5 de novembro, na noite deste sábado, 13 de julho. Não há lugar nos Estados Unidos da América para esse tipo de violência. É doentio, é doentio. É uma das razões pelas quais temos que unir este país. Não podemos permitir que isso aconteça”, disse Biden.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que ele e sua esposa, Sara Netanyahu, “ficamos chocados com o aparente ataque ao presidente Trump”“Oramos por sua segurança e rápida recuperação”, acrescentou.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também expressou solidariedade a Trump:

“Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.

Lula classificou como “inaceitável” o ataque, que “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.

Fonte: O Antagonista

  • julho 13, 2024
Trump é retirado de comício após ouvir barulhos de tiros; ex-presidente foi ferido no rosto

O ex-presidente Donald Trump foi retirado do palco em um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13), após barulhos de tiros serem ouvidos no local.

Ele saiu com um ferimento no rosto e estava sangrando.

Grandes estrondos foram ouvidos antes da queda de Trump. Os agentes do Serviço Secreto então o ajudaram a se levantar. Ele estava gritando de volta para a multidão e ergueu o punho.

Posteriormente, o ex-presidente foi levado para um veículo e retirado do local.

Jornalistas que estavam no local relataram que ouviram “uma série de fortes explosões ou estrondos” antes que agentes do Serviço Secreto corressem em direção a Trump.

Reações

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu um comunidado inicial sobre o incidente com Trump, de acordo com a Casa Branca.

O presidente da Câmara, Mike Johnson, postou no X, antigo Twitter, que está “orando pelo presidente Trump”, momentos depois de o ex-presidente ter sido retirado do palco após ser ferido em um incidente em um comício de campanha na Pensilvânia.

A presidente da conferência do Partido Republicano, Elise Stefanik, também postou na plataforma, dizendo: “Por favor, ore pelo presidente Trump, sua família e todos os patriotas no comício de hoje na Pensilvânia”.

Fonte: CNN

  • julho 13, 2024
EUA: avião é evacuado após bateria de notebook pegar fogo

Três pessoas ficaram feridas após um voo da companhia aérea American Airlines precisar ser evacuado, nessa sexta-feira (12/7), devido ao incêndio da bateria de um notebook. O incidente ocorreu no Aeroporto Internacional de São Francisco, nos Estados Unidos (EUA).

Os passageiros do Airbus A321 tinham como destino Miami, mas, por volta das 13h05 (horário local), uma fumaça foi identificada na cabine e a tripulação relatou a ocorrência de um incêndio.

Segundo a imprensa norte-americana, o Corpo de Bombeiros de São Francisco foi acionado para localizar e conter a fonte do incêndio.

Os feridos tiveram ferimentos leves devido ao empurra-empurra durante a evacuação da aeronave, de acordo com as autoridades.

O que diz a American Airlines

Em nota, a American Airlines afirmou que a causa da evacuação foi a fumaça de um notebook dentro da bagagem de um dos passageiros. Além de se desculpar pelo ocorrido, a companhia aérea garantiu que a bagagem teria sido “rapidamente removida”.

Confira a nota na íntegra:

“Durante o embarque do voo 2045 da American Airlines com serviço de São Francisco (SFO) para Miami (MIA), foi relatada fumaça de dentro da bolsa de um cliente. A bolsa foi rapidamente removida por nossos membros da tripulação e todos os passageiros saíram da aeronave. Agradecemos aos nossos membros da tripulação por seu profissionalismo e pedimos desculpas aos nossos clientes pelo inconveniente”.

Fonte: Jornal Metrópoles

  • julho 7, 2024
Senador argentino sugere que famílias pobres possam vender os filhos

Numa sessão recente do Senado da Argentina, uma nova proposta sobre a regulamentação legal da venda de crianças gerou discussões intensas. A emenda, sugerida por um aliado do presidente Javier Milei, o senador Pagotto, provocou um grande debate entre os políticos, com a oposição expressando forte desacordo.

O ponto controverso da proposta é a possibilidade de pais, em um “estado de necessidade”, poderem entregar seus filhos sem enfrentar consequências legais severas. Isso é visto por alguns como uma brecha potencial para práticas desumanas, mascaradas pela necessidade.

Com a introdução desta emenda, o artigo 139 bis do Código Penal argentino poderia deixar de punir com prisão quem entrega ou recebe crianças sob transações comerciais, em casos específicos de extrema necessidade. Atualmente, a penalidade para tal ato varia entre quatro e dez anos de prisão.

A senadora Juliana di Tullio, da oposição, rapidamente reagiu à leitura do texto proposto por Pagotto, argumentando que tal mudança poderia, inadvertidamente, legitimar a exploração de menores sob o pretexto de pobreza ou necessidade. “As crianças não são mercadorias, e tal apropriação jamais deveria ser confundida com adoção legal”, afirmou ela categoricamente.

Organizações que trabalham com direitos das crianças, como “Militamos la Adoção”, têm expressado forte oposição à emenda. Sublinham que essa alteração legal poderia abrir caminho para abusos e explorações graves sob a alegação de necessidade. Essa visão é compartilhada por muitos membros da sociedade civil, que consideram a proposta um retrocesso nos direitos infantis.

O senador Pagotto, por outro lado, defende que a mudança é necessária para reconocer as circunstâncias extremas pelas quais algumas famílias passam. Ele argumenta que há situações em que falta de recursos pode levar a decisões desesperadas, e que a lei atual não leva essas nuances em conta.

À medida que o debate continua, cresce a necessidade de análises cuidadosas e consultas amplas com especialistas em direitos da criança e organizações sociais. A segurança legal e o bem-estar dos menores devem ser prioritários nas decisões sobre tais emendas legislativas.

Fonte: Terra Brasil Notícias