• julho 8, 2024
Campos tem novo saldo positivo de 447 empresas abertas no 1º semestre

Campos acumula novamente um desempenho positivo no ranking da criação de novas empresas neste primeiro semestre, com base em dados da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja). Nos últimos seis meses, o município contabilizou a constituição formal de 904 novos estabelecimentos, com a extinção de 457, perfazendo um saldo positivo de 447 empresas.

No ranking dos setores de mais registros em Campos, de acordo com a Jucerja, estão atividade médica ambulatorial (39 empresas), serviços de escritório e apoio administrativo (30), construção de edifícios (23), lanchonetes e similares (21), transporte rodoviário de cargas (20), promoção de vendas (19), comércio de vestuário e calçados (18), restaurantes e similares (17), comércio de gêneros alimentícios (17), comércio varejista de animais vivos – minimercados, mercearias e armazéns (14).

Na avaliação do diretor de Indicadores Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Ranulfo Vidigal, os números positivos de Campos se devem a algumas variáveis, entre elas “o componente da macroeconomia que passa pela elevação da massa salarial, além de vários fatores locais como o fato de Campos ser um polo atrativo de grandes empresas do setor de logística e varejo em grande escala”.

Segundo o economista, “esses fatores tem aumentado o ânimo dos empreendedores em abrir novos negócios. Há ainda outro componente local, como a situação orçamentária mais estável do município, bem como as políticas de transferência de renda, o que faz aumentar a demanda agregada de consumo”, enfatizou. 

Ainda de acordo com Ranulfo Vidigal, “as parcerias da Prefeitura com outras instâncias administrativas tem trazido investimentos de infraestrutura para o município, com o aumento do número de contratações, de modo a gerar mais trabalho e renda, fazendo circular mais recursos no comércio e outros setores”.  

REGIÃO – O panorama em outros municípios do Norte Fluminense apontou Macaé com uma soma de 618 empresas no período, com o fechamento de 252 firmas e saldo positivo de 366. Em São João da Barra foram criadas 59 novas empresas com a extinção de 27, resultando em saldo positivo de 32 estabelecimentos. Quissamã registrou a criação de 20 empresas, mas com a extinção de 22, com saldo negativo de duas firmas, segundo os números registrados na Jucerja. 

Em São Francisco de Itabapoana foram criados 66 estabelecimentos no período, com a extinção de 31 e saldo positivo de 35 empresas. Em Carapebus houve empate com oito firmas criadas e um mesmo número de empresas extintas.  São Fidelis registrou 44 empresas criadas com o fechamento de 24 negócios com saldo positivo de 20.

Cardoso Moreira somou 12 empresas criadas no semestre, com quatro fechadas no período; e Conceição de Macabu criou 21 firmas nos últimos seis meses com 18 estabelecimentos extintos.

Fonte: Jornal Campos 24 horas

  • julho 1, 2024
30 anos do Plano Real: R$ 1 em 1994 equivale a mais de R$ 8 hoje

Três décadas após o lançamento do Plano Real, comemorado nesta segunda-feira (1º), a inflação acumulada no período foi de 708%, segundo a calculadora do Banco Central (BC).

Em termos práticos, isso quer dizer que algo que se comprava com R$ 1 a partir de julho de 1994 equivale a atuais R$ 8,08, com base na última divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em maio.

A perda de peso da moeda também é observada em comparação às cédulas lançadas em 1994.

Uma nota de R$ 5 há 30 anos equivale a R$ 40,40 hoje, enquanto R$ 10 são corrigidos a 80,80.

Seguindo a conta, a cédula R$ 50 em 1994 é o mesmo que R$ 404,01, já R$ 100 correspondem a R$ 808,02.

30 anos de consolidação

A variação acima de 700% do valor do real em 30 anos chama a atenção, porém, olhando os dados históricos, é apenas uma fração da realidade brasileira entre os anos 1980 e início da década de 1990.

Era a época da hiperinflação, com ritmo frenético de avanço dos preços que corroía o poder de compra dos brasileiros.

Para ilustrar este quadro, em 1984, a inflação anual do país registrou uma alta acumulada de 215,27%. Nos anos subsequentes, o índice seguiu a galope até alcançar impressionantes 2.477,15%, em 1993.

A consolidação do Plano Real derrubou drasticamente a variação de preços, mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde 1995 — primeiro ano cheio após a implementação da nova moeda — o IPCA encerrou o ano acima de dois dígitos em quatro ocasiões: 1995 (22,41%), 2002 (12,53%), 2015 (10,67%) e 2021 (10,06%).

Em 2023, o indicador fechou o ano com avanço de 4,62%.

Fonte: CNN

  • junho 23, 2024
Estado do Rio de Janeiro registra mais de 5 mil padarias e 45,3 mil empregos formais para o setor

A Firjan, junto a sindicatos de Panificação e Confeitaria de todo o estado do Rio de Janeiro, realizou, nos dias 19 e 20/06, o Encontro Estadual do setor de Panificação e Confeitaria, que aconteceu no Centro de Referência em Alimentos, Bebidas e Panificação Firjan SENAI Tijuca e na Casa Firjan, na capital, nas respectivas datas.

O encontro teve como objetivo debater as transformações do mercado, por meio de palestras, sessões de debates e workshops e contou com a participação de 50 empresários da capital e cerca de 15 representantes das cidades de Itaperuna, Petrópolis, São Gonçalo, Friburgo, Três Rios, Niterói, Campos e da região sul fluminense. Além disso, foi entregue uma homenagem a Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.

Os dados citados por Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira foram atualizados pela Gerência de Estudos Econômicos da Firjan, a partir de informações recentes do Ministério do Trabalho. Segundo o estudo, o setor de Panificação brasileiro contava com 79,8 mil estabelecimentos formais, distribuídos em 4.400 municípios brasileiros. Isso significa que 79% das cidades brasileiras possuem empresas formalizadas cuja atividade principal é a fabricação de produtos de panificação ou o comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes. Em média, cada município brasileiro abriga 14 estabelecimentos do ramo de panificação.

“A partir dos dados do estoque de trabalhadores de 2022 e da geração de emprego recente, estimamos que, em 2024, o segmento atingiu 545,2 mil trabalhadores formais no país, patamar histórico para o setor”

Fonte: Diário do Rio

  • junho 22, 2024
Quinta economia do mundo: nossa meta para 2050

Um áspero combate – mas um prêmio monumental – nos espera. Em uma história repleta de solavancos e passos de caranguejo (dois para a frente, um para trás), chegamos ao 8º lugar entre as nações mais ricas. Se nosso desenvolvimento tivesse sido um pouco mais retilíneo, teríamos já dado os saltos que China, Índia, Indonésia e agora o México deram – e estão dando – para eliminar a pobreza, melhorar a educação, a saúde e – acima de tudo – a renda per capita.

Ainda somos, após a Índia, o país com o maior contingente de pessoas na pobreza, de acordo com padrões definidos pelas entidades internacionais: cerca de 6% de nossa população, ou 14 milhões de indivíduos.

Mas, se Bangladesh reduziu em 45 anos sua taxa de 90% para 70%, e a China a eliminou completamente, como também a Tailândia e Myanmar nesse mesmo espaço temporal, por que nós não o faremos em 26 anos, até 2050?

Vejo alguns pontos capitais na caminhada para o 5º lugar mundial.

Em primeiro lugar, um abrangente e eficiente programa de saneamento que atenda ao menos 90% da população, e que, por consequência, reduza a incidência de doenças e endemias como a que vivemos hoje, com o surto da dengue.

Em segundo lugar, uma reforma ainda mais abrangente: educação para capacitar nossos trabalhadores e nossos estudantes para as tarefas que a nova sociedade exigirá ao adentrarmos com mais vigor na era tecnológica.

Uma palavra de conforto nos vem do novo Código Tributário, sendo elaborado pelo governo com ênfase na promoção tecnológica, com o alívio na tributação que a asfixiava.

Não estamos hoje mais na rabeira das nações que cultivam a matemática e as ciências exatas. Temos alunos que ganharam e continuarão a ganhar medalhas e prêmios importantes em concursos internacionais. Devemos criar uma onda na qual o cérebro dos mais jovens seja estimulado a essa corrida pelo conhecimento, além de promover a reindustrialização baseada na economia mais moderna que temos: o agronegócio.

E, por último, mas não o último na escala em importância, a seriedade ao tratar da moeda. Por que falo sobre moeda? Porque será pelo valor de nossa moeda que chegaremos em 5º lugar nessa maratona universal. Tomo como exemplo aquele que foi o maior império da história, o Reino Unido. Em um século, a moeda desse país perdeu 80% de seu valor se comparada a outras moedas fortes.

O Plano Real nos trouxe alívio e esquecimento das ferozes inflações que sofremos. No entanto, se considerarmos apenas a correção monetária desses últimos 10 anos, nossa moeda perdeu pelo índice oficial 82% de seu valor. Isso explica por que ainda capengamos no combate à pobreza e no aumento da renda real per capita.

Transferimos receita a outras países em vez de aproveitarmos todo o nosso potencial. Precisamos de cidadãos conscientes da grande nação que herdamos e de governos que preservem a democracia e a liberdade de expressão. Tópicos que todos queremos ver agora entre os maiores. O país do futuro terá de decidir se quer ser a potência do presente.

(Reportagem publicada na edição 118º da Revista Forbes, acessível no aplicativo na App Store e na Play Store, no site da Forbes e na versão impressa)

Fonte: forbes.com.br

  • maio 14, 2024
Governo propõe suspender dívida do RS e zerar juros por três anos

O governo federal enviará um projeto de lei complementar (PLC) ao Congresso Nacional para suspender a dívida do Rio Grande do Sul por três anos (36 meses). Além disso, o texto vai propor que neste mesmo período os juros que incidem sobre o estoque da dívida sejam zerados.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad — que anunciou a medida nesta segunda-feira (13) —, isso vai liberar R$ 11 bilhões para um “fundo contábil” que será investido na reconstrução de estado. Esse plano será elaborado pela equipe do governo estadual.

Agora, caberá ao Congresso se debruçar sobre o PLC. Caso a medida seja aprovada no Legislativo, os R$ 11 bilhões em recursos financeiros estarão disponíveis ao estado, podendo ser utilizados nos próximos 36 meses.

Além disso, ao final do período de três anos, os juros serão perdoados, o que resultará em uma renúncia de R$ 12 bilhões por parte da União (em valores que seriam pagos pelo estado).

Os valores se somam a outros R$ 12 bilhões em recursos orçamentários destinado ao estado. O presidente Lula, que participou do anúncio, pediu que o Rio Grande do Sul “não pare de reivindicar ajuda”.

Durante a reunião, o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, agradeceu o governo federal pelas medidas mais afirmou reiteradamente que novas ações serão necessárias — inclusive em relação à dívida. O gaúcho chegou a sinalizar que o estado pediu a quitação dos valores à gestão federal.

Lula ainda afirmou durante a transmissão que o governo federal concluirá na terça-feira (14) uma série de medidas voltadas ao socorro de pessoas físicas no estado. “Eu pretendo ir ao Rio Grande do Sul na quarta-feira para junto de você [Leite] fazer o anúncio das novas medidas”, disse.

Fonte: CNN

  • maio 8, 2024
Indústria negocia compra de arroz da Tailândia para compensar perdas previstas no RS

A indústria brasileira se mobiliza para importar arroz da Tailândia – o segundo maior exportador de arroz do mundo, depois da Índia – após enchentes deixarem parte das plantações do Rio Grande do Sul debaixo d’água. O estado é o maior produtor do grão no Brasil.

“Estamos negociando para trazer 75 mil toneladas de arroz, de 2 a 3 navios. É uma forma de a gente aumentar a oferta e garantir o abastecimento”, conta Andressa Silva, diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz).

A preocupação com a oferta do cereal existe por causa destes 4 fatores:

  1. o Brasil consome internamente quase todo arroz que produz e 70% dele vem do RS.
  2. a estimativa era de que, na safra atual, o país somasse 10,6 milhões de toneladas do cereal; com as enchentes no Sul, o montante pode cair para menos de 10 milhões.
  3. antes da chuva histórica, o mercado já previa problemas na oferta de arroz neste ano porque a temporada começou com os menores estoques do grão em quase duas décadas e o plantio no RS atrasou por causa das enchentes de 2023.
  4. a expectativa era de que o RS contribuísse com 7,5 milhões de toneladas nesta safra, mas 800 mil toneladas podem estar agora debaixo d’água.
  5. antes da tragédia, 80% do arroz do estado já tinha sido colhido. Mas alguns silos onde a produção está armazenada também foram atingidos pelas enchentes.

Analistas ouvidos pelo g1 avaliam que a redução da oferta poderá encarecer o arroz.

Com o objetivo de evitar especulações nos preços, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou ao blog da Daniela Lima que o órgão está escrevendo um edital para comprar 1 milhão de toneladas de arroz.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a afirmar à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que, se for o caso, o Brasil pode importar arroz para lidar com os prejuízos e assegurar um preço compatível com o bolso do brasileiro.

➡️As perdas no Rio Grande do Sul

Ainda não se tem um levantamento oficial da quantidade de arroz que foi perdida nas enchentes, até porque muitos locais estão inundados. O que se tem são estimativas com base na área plantada das áreas atingidas.

Antes da tragédia, o Rio Grande do Sul já tinha colhido 80% da sua safra, mas estima-se que 100 mil dos 180 mil hectares que faltavam estão debaixo d’água, colocando em risco uma produção de 810 mil toneladas, calcula Evandro Oliveira, consultor do Safras & Mercado.

As perdas estão concentradas em municípios produtores da região Central do estado, como Cachoeira do SulSão SepéEncruzilhada do SulSanta MariaSão Pedro do Sul e Santa Cruz do Sul. É justamente nesses locais que o arroz foi plantado mais tarde, destaca Evandro.

As enchentes não atingiram somente as plantações. Alguns silos – estruturas de armazenagem – também foram atingidos pela água, segundo a Abiarroz e o Ministério da Agricultura, que se reuniu com representantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).

“A previsão era de que o Brasil colhesse 10,6 milhões de toneladas de arroz. Agora, esse montante não deve passar de 10 milhões”, ressalta Andressa Silva, da associação das indústrias.

O consumo anual de arroz no Brasil chega a 10,5 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ou seja, o país consome praticamente tudo o que produz.

?O mercado já previa problemas na oferta de arroz neste ano. Primeiro porque a temporada começou com os menores estoques do grão em quase duas décadas, diz o consultor do Safras.

Segundo porque o plantio, que acontece em setembro, atrasou por causa de enchentes anteriores, que atingiram o RS naquele período, afirma Andressa. Meses depois, durante a colheita, mais chuvas e ventos fortes dificultaram os trabalhos nas lavouras.

“E agora, por fim, o El Niño deu o seu último golpe antes de se despedir”, pontua Oliveira.

➡️ O preço do arroz vai aumentar?

Segundo o consultor do Safras & Mercado, a redução na oferta do produto pode provocar um aumento de preços ao consumidor nos próximos meses.

“No mercado de arroz, a gente tem uma transmissão gradual até chegar nas prateleiras. Os preços [ao produtor] começaram a cair em janeiro, tiveram uma boa queda em fevereiro até meados de março, e a gente só foi sentir algum alívio nas prateleiras no mês de abril”, diz Evandro.

André Braz, coordenador dos índices de preços do FGV Ibre, também vê tendência de alta no preço do arroz nas próximas semanas, tendo em vista o protagonismo do estado do RS na produção do cereal. “Ainda é cedo para calcular o tamanho do prejuízo, mas ele vai ser grande”, diz.

Andressa Silva, da Abiarroz, diz que a saca de 50 kg estava sendo vendida por R$ 110 no Rio Grande do Sul antes da chuva histórica e que, nesta semana, a cotação já subiu para R$ 150.

Oliveira pondera que, caso o Brasil consiga suprir as perdas na produção por meio da importação, a situação de preço pode se equilibrar.

➡️Por que a Tailândia?

O Brasil importa arroz da Tailândia em casos de emergência, como já ocorreu na pandemia, conta Andressa, da Abiarroz.

Os maiores vendedores de arroz para as empresas brasileiras são a Argentina, Paraguai e Uruguai, parceiros do Brasil no Mercosul.

“A escolha da Tailândia se deu por causa do preço e da qualidade”, diz Andressa, acrescentando que as sacas foram negociadas por volta de R$ 115 com o país asiático.

Já o preço oferecido pelos produtores do Mercosul foi um pouco mais elevado, em torno de R$ 125.

Segundo Oliveira, do Safras, o Brasil já trouxe arroz dos parceiros do Mercosul no início deste ano, mas países como o Uruguai e Paraguai também sofreram com os efeitos do El Niño e, por isso, estão segurando as exportações para garantir o abastecimento interno.

A Argentina, por outro lado, conseguiu recuperar a sua produção depois de ter tido perdas com a seca provocada pelo La Niña. Portanto, o país segue como uma opção na importação.

Fonte: G1

  • março 27, 2024
Campos salta da 6ª para a 3ª posição em Índice de Dinâmica Econômica Local

Campos saltou da 6ª para a 3ª posição no Índice de Dinâmica Econômica Local (Indel) correspondente à movimentação de 2022. Os números foram divulgados nessa terça-feira (26) pelo Núcleo de Pesquisa Econômica do Rio de Janeiro (Nuperj/Uenf).

A evolução do município foi de 19,8%, em decorrência da evolução do investimento público, da movimentação bancária e da redução do nível de vulnerabilidade social — o melhor do Norte Fluminense, ao lado de São Francisco de Itabapoana. Com isso, o índice médio chegou a 0,8749, que levou Campos a ocupar um padrão considerado de alta dinâmica econômica, mais um reflexo dos investimentos em políticas públicas no município.

Segundo o diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ranulfo Vidigal, há três fatores principais a se analisar. O primeiro é a estabilização fiscal e financeira da Prefeitura de Campos, que, no governo Wladimir Garotinho, colocou as contas em dia. O segundo fator é a prioridade do governo ao investimento na área social, por meio de iniciativas como a reativação do Restaurante do Povo e a criação do programa de renda mínima Cartão Goitacá, que já beneficia 20 mil famílias com R$ 200 mensais.

“Outro fator que contribuiu com o bom desempenho de Campos no Indel foi o acerto nas parcerias com o governo estadual, que vem garantindo investimentos em infraestrutura e saúde pública, possibilitando a recuperação de hospitais públicos estratégicos no atendimento à população”, observa Ranulfo.

O Indel foi criado pelo Nuperj para corrigir distorções geradas pelos demais indicadores, que muitas vezes não refletem a real situação econômica dos municípios. Segundo o professor e economista Alcimar Chagas, que coordena no núcleo, espera-se que o índice possa ajudar os municípios na formulação de políticas públicas. Alcimar destaca que a dinâmica regional melhorou em relação a 2021, em função do retorno da estabilidade na economia pós Covid-19.

Fonte: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes

  • fevereiro 22, 2024
Concurso: Caixa publica edital com salários entre R$ 3.762 e R$ 14.915

A Caixa Econômica Federal divulgou nesta quinta-feira (22/2) os editais para o concurso público da instituição, com oferta de mais de 4 mil vagas imediatas para novos empregados. As oportunidades serão divididas em 2 mil para técnico bancário de carreira recorrente e outras 2 mil para a área de tecnologia.

“Isso faz parte de uma estratégia de modernização da Caixa, ao mesmo tempo que a gente estimula, dentro das políticas do governo, o emprego e a renda no país”, afirmou o presidente da CEF, Carlos Vieira.

Vagas para o concurso da Caixa

No primeiro edital, são 2 mil oportunidades para o cargo geral de técnico bancário novo, sendo 1.600 vagas imediatas e outras 400 para cadastro de reserva. As vagas estão espalhadas pelas 27 unidades federativas do país.

Além disso, o edital tem outras 2 mil vagas com foco na área de TI, sendo 1.600 imediatas e 400 para reserva. Nesse caso, as oportunidades são para sete estados (AM, GO, MG, PE, RJ, RS, SP) e o DF.

Os dois cargos exigem nível médio, e a remuneração inicial é de R$ 3.762.

O segundo edital possui vagas de nível superior, para médicos do trabalho e engenheiros de segurança do trabalho. O salário inicial é de R$ 11.186 e R$ 14.915, respectivamente.

Ao todo, são 28 vagas para médicos do trabalho — sendo 23 imediatas e 5 reservas, e 22 vagas para engenheiros de segurança do trabalho — 17 imediatas e 5 reservas.

A previsão é que as provas ocorram ainda no primeiro semestre deste ano, e a convocação seja feita até o fim do ano. A banca responsável pelo concurso é a Fundação Cesgranrio.

Fonte: Jornal Metrópoles

  • fevereiro 21, 2024
ATA PARA REDUÇÃO DE CAPITAL SOCIAL

Ata da Assembleia da Sociedade Empresária Limitada
PONTES & CHERENE ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS LTDA – CNPJ: 30.869.719/0001-24

Aos oito dias do mês de fevereiro de dois mil e vinte e quatro, às 14 horas na sede da empresa, presentes os sócios majoritários JOSÉ
RENATO ELIAS PONTES, representando 93,5% do capital social; RILEY SOARES CHERENE PONTES, representando 1% do capital social,
totalizando 94,5% do capital social, deliberam que o capital social no valor de R$ 8.700.000,00 (oito milhões e setecentos mil reais), seja
reduzido para R$ 8.101.331,00 (oito milhões e cento e um mil trezentos e trinta e um reais) em virtude da desincorporação de imóvel
que até então formava o capital social. Posto em votação foi aprovado por unanimidade pela redução do capital social.
JOSÉ RENATO ELIAS PONTES, sócio administrador e RILEY SOARES CHERENE PONTES, sócio administrador.

  • fevereiro 9, 2024
Ford afirma ter projeto confidencial para fabricar veículos elétricos de baixo custo

A Ford diz que tem uma equipe secreta e altamente capacitada trabalhando para projetar seus futuros veículos elétricos (EVs).

A estratégia faz parte de uma busca para competir lucrativamente com a Tesla e com os fabricantes de veículos de baixo custo da China. As pessoas que procuram um veículo elétrico de luxo podem encontrar muitas opções para escolher. Isto porque a tecnologia EV, especialmente as baterias, é cara.Logo, é mais fácil para os fabricantes de automóveis lucrar com um Audi, Mercedes ou Cadillac porque as pessoas estão habituadas a pagar mais por essas marcas de carros de luxo.Mesmo entre as principais marcas de automóveis, como a Ford, os EVs tendem a custar mais. Veja o Mustang Mach-E, por exemplo, com preços a partir de US$ 45 mil.

Esses preços estão começando a prejudicar as vendas. Nos Estados Unidos, o crescimento das vendas de EVs abrandou e o custo é visto como uma das principais razões.As vendas de veículos elétricos aumentaram 40% no quarto trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com a Cox Automotive. Embora seja um crescimento forte, foi inferior ao crescimento de 49% no trimestre anterior ou ao crescimento de 52% ano a ano visto no mesmo período do ano anterior.

Num estudo divulgado no final de 2023 pela S&P Global Mobility, quase metade das pessoas entrevistadas a nível mundial consideraram que os preços dos EVs eram muito elevados.

“O preço ainda é a maior barreira para os veículos elétricos”, disse Yanina Mills, analista sênior de pesquisa técnica da S&P Global Mobility, em anúncio sobre a pesquisa. Consequentemente, a Ford tem uma equipe trabalhando na engenharia de veículos elétricos baratos há dois anos, disse o presidente-executivo Jim Farley em uma recente ligação com investidores.

“Desenvolvemos uma equipe super talentosa da ‘Skunk Works’ para criar uma plataforma EV de baixo custo”, disse Farley.

“Era um grupo pequeno, uma equipe pequena, alguns dos melhores engenheiros de veículos elétricos do mundo, e era separado da ‘nave-mãe’ da Ford.”

A notícia do desenvolvimento veio quando a Ford anunciou melhores lucros no ano passado, apesar da greve da United Auto Workers. Além disso, a Ford anunciou um novo dividendo para os acionistas e suas ações subiram mais de 6% desde então.

“Skunk Works”

O título, que em tradução livre seria algo como “trabalho sujo”, é uma referência à divisão Skunk Works da empreiteira de defesa Lockheed Martin, que foi responsável por algumas das aeronaves mais avançadas – e secretas – da história. Ao apelidar a sua própria operação de “Skunk Works”, a Ford procura colocar a escala da questão em primeiro plano.

A Ford precisará de veículos elétricos mais baratos para competir com os veículos das montadoras chinesas e da Tesla, disse Farley. Mesmo fora da Ásia, os EVs construídos na China estão fazendo grandes avanços no mercado europeu. A Tesla também está planejando um veículo compacto que custará cerca de US$ 25 mil, informou a Reuters. Mas nem um EV fabricado na China nem um Tesla barato estão perto de chegar ao mercado norte-americano. No caso da Skunk Works da Ford, a equipe desenvolveu um projeto de engenharia de veículos que pode ser usado para criar uma ampla variedade de veículos elétricos, indicou Farley.

Nesse sentido, é semelhante à plataforma Ultium da GM ou à plataforma E-GMP do Hyundai Motor Group, ambas as quais são a base de uma série de veículos elétricos de diversos tamanhos e preços.Pelo menos alguns desses veículos poderão usar o tipo de software e serviços que a Ford oferece atualmente aos seus clientes de veículos comerciais através de sua divisão Ford Pro, disse Farley.

Esses tipos de serviços podem ser importantes fontes de receitas para os fabricantes de automóveis, uma vez que mantêm um fluxo constante de dinheiro proveniente de clientes que efetuam pagamentos mensais diretamente ao fabricante, para além da compra inicial única do veículo. Um porta-voz da Ford se recusou a fornecer mais detalhes sobre a equipe de desenvolvimento ou a plataforma de engenharia que desenvolveram.

A equipe é liderada por Alan Clarke, engenheiro de veículos elétricos contratado pela Ford em 2022, depois de ter passado 12 anos na Tesla, confirmaram pessoas da montadora norte-americana.

EVs mais baratos

Farley também disse que os clientes da Ford demonstraram que não estão dispostos a pagar preços muito mais elevados por veículos elétricos.

A Ford anunciou recentemente planos para reduzir a capacidade de produção de sua picape elétrico, o F-150 Lightning, e de uma fábrica de baterias EV que está atualmente em construção. A Ford agora parece focada no conceito de cruzar o abismo entre os primeiros compradores – aqueles dispostos a aceitar inconvenientes e preços mais elevados para ter a tecnologia mais recente – e os consumidores em geral.

A montadora aposta no mercado mais amplo, exigindo preços mais baixos. A mudança pode ser vista nas vendas e nos resultados financeiros da própria Ford no mercado dos EUA, disse Farley.“A receita total de EV caiu no segundo semestre do ano passado em comparação com [o segundo trimestre]. Se você olhar para os volumes unitários, eles aumentaram”, disse Farley.

“Esse é um insight realmente importante que aprendemos ao sermos pioneiros.”

Fonte: CNN Brasil