Na noite do dia 20/06/2024, nas instalações do Automóvel Clube Fluminense, teve lugar o evento de Prestação de contas do mandato do vereador Marcos Bacellar, presidente da Câmara Municipal, e irmão do deputado estadual Rodrigo Bacellar, ele, por sua vez, Presidente da ALERJ.
Além das falas com os feitos do mandato, propostas, leis aprovadas e atuação na direção da Casa Parlamentar, deveria ser uma oportunidade para apresentar a pré-candidata Madeleine Dykeman, delegada de polícia civil, ex-titular da DEAM.
Tinha tudo para ser uma bela festa.
Não foi.
O que se viu no palco foi um desfile de grosserias e crimes, que tinha por alvos principais, a honra do Prefeito Wladimir Garotinho e de Tassiana Oliveira, sua esposa.
Os ataques não são inéditos, é verdade, mas ressurgiram como uma surpresa desagradável, que apagou o brilho daquele momento e dos seus participantes.
Desnecessário descrever o conteúdo dos vídeos que circulam pela internet, muito menos cabe nomear os que incorreram em crimes contra a honra do Prefeito e de sua esposa.
Fazer isso é dar mais alcance a esta barbárie, o que parece ser o método e objetivo final daqueles bárbaros.
Porém, uma coisa não pode passar despercebida.
A presença omissa da delegada Madeleine, que diante do cometimentos de crimes, o que fez?
Nada. Prevaricou.
Ao invés de dar voz de prisão, ou chamar alguém para que o fizesse, considerando o desconforto dela ao adotar esta providência, a delegada calou-se, e com isso, enterrou toda sua carreira de defensora das mulheres em situação de vítimas de violência.
Mas não foi só isso, que já seria muito, para quem só tem a carreira para apresentar como diferencial competitivo eleitoral, como ela mesmo diz, a “autoridade” que o exercício do cargo lhe ensinou.
A delegada Madeleine, quando se acovardou frente aos deputados que gritavam ofensas contra seu adversário e a esposa de seu adversário, desgovernou-se e mostrou-se incapaz de governar qualquer coisa.
Quando instada a responder pelos seus atos, disse que a opinião dos outros que ali estiveram não correspondia a dela, e tentou criminalizar as vítimas, o Prefeito e sua esposa, inclusive divulgado fatos sobre conflitos passados na família do Prefeito, situações que por força de seu cargo ela NUNCA PODERIA CITAR.
Falou um tipo de isso não é comigo, e você também tem culpa no cartório.
A coisa só piora, quando entendemos que não é uma questão de ter opinião ou não, ou ficar quieto quando convém.
Primeiro, e antes de tudo, delegada, dois erros não somam um acerto, então, se há algo errado na conduta do Prefeito, que seja objeto da sua censura, ok, mas o que isso a impede de cumprir seu dever legal quando crimes são cometidos NA SUA PRESENÇA.
Depois, crime contra honra não é opinião, e uma delegada não pode deixar de agir, porque quando deixa de agir, se acumplicia aos que deveria prender.
Será essa a definição de autoridade que ela quer instalar na gestão municipal?
Parece que a autoridade da delegada só é exercida de forma seletiva, contra aqueles que considera mais fracos, ou que não sejam politicamente seus aliados.
Autoridade seletiva, sabemos, é autoritarismo.
Imagine ela na presença de atos ilícitos na administração?
Será que ela irá dizer que não concorda, e vai ficar no canto dela, como fez na festa do seu padrinho político?
Nada mais resta a delegada Madeleine senão pedir para sair desse cenário horrível onde se meteu, sob pena de perder até aquilo que ela diz que mais preza, seu distintivo, já que a Corregedoria pode estar atenta ao que houve.