O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, um dos principais apoiadores da candidatura da Delegada Madeleine à prefeitura de Campos, criticou publicamente a presença de uma viatura da Guarda Municipal durante a carreata da candidata. Segundo Bacellar, a viatura teria o objetivo de intimidar os participantes e prejudicar a campanha. No entanto, a presença da viatura foi uma medida exigida pela Justiça Eleitoral, conforme decisão do juiz Luiz Augusto Tuon, da 129ª Zona Eleitoral.
Na notificação oficial, o juiz Luiz Augusto Tuon solicitou que o comando da Guarda Municipal e a presidência do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) adotassem providências para evitar irregularidades nas carreatas de todos os candidatos ao executivo. Entre as medidas, está a exigência de enviar, em até 24 horas após cada carreata, um relatório de multas e infrações de trânsito, visto que diversas irregularidades foram registradas pela fiscalização durante os eventos de campanha.
A determinação judicial visa garantir que as carreatas ocorram dentro das normas, sem prejuízos ao trânsito e à segurança da população, além de assegurar uma igualdade de condições entre os candidatos. A crítica de Bacellar, portanto, ignora o objetivo central da decisão, que é evitar qualquer tipo de irregularidade e garantir a legalidade do processo eleitoral, sem que haja favorecimento ou prejuízo para qualquer um dos postulantes.
A medida visa evitar irregularidades nas carreatas de todas as candidaturas, e a atuação da Guarda Municipal tem abrangência para todo o município, garantindo o cumprimento das regras e a segurança de todos os envolvidos.
