O promotor distrital do condado de Butler, no estado americano de Pensilvânia, Richard Goldinger, informou que foi abatido o suspeito de ser, nas suas palavras, o “atirador” responsável pelo atentado a Donald Trump em comício de campanha na noite deste sábado, 13 de julho.
Goldinger também anunciou que ao menos uma pessoa da plateia foi morta no episódio. Outra está em estado grave.
O promotor distrital também informou que Trump, que lidera as pesquisas da eleição presidencial de 5 de novembro, foi atingido de raspão por um tiro, mas está seguro.
Outras autoridades também já haviam informado que Trump estava “seguro”.
Ele está “bem e sendo examinado em um centro médico local”, disse Steven Cheung, porta-voz do ex-presidente.
Já o porta-voz do serviço secreto, Anthony Guglielmi, publicou um comunicado afirmando que o republicano “está seguro” depois de “ocorrer um incidente”.
Sangue
No momento dos disparos, Trump pôs a mão sobre os ouvidos. Imagens do ex-presidente sendo retirado do palanque mostram o que seria sangue sobre sua orelha direita.
Enquanto estava cercado por agentes do serviço secreto americano, Trump, com semblante de raiva, levantou o punho em direção aos seus apoiadores.
O helicóptero médico chegou por volta das 18h30 e levou o pré-candidato em direção ao sul, provavelmente, segundo o New York Times, para Pittsburgh, a maior cidade nas redondezas.
Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento ao vivo sobre o atentado ao seu rival nas eleições de 5 de novembro, na noite deste sábado, 13 de julho. “Não há lugar nos Estados Unidos da América para esse tipo de violência. É doentio, é doentio. É uma das razões pelas quais temos que unir este país. Não podemos permitir que isso aconteça”, disse Biden.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que ele e sua esposa, Sara Netanyahu, “ficamos chocados com o aparente ataque ao presidente Trump”. “Oramos por sua segurança e rápida recuperação”, acrescentou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro também expressou solidariedade a Trump:
“Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
Lula classificou como “inaceitável” o ataque, que “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.
Fonte: O Antagonista