Se Chico Buarque é o intelectual da MPB, Paulinho da Viola é o Mestre Yoda.

Versos como:
“(…)faça como o velho marinheiro, que em meio ao nevoeiro, leva o barco devagar(…)” são de uma sabedoria milenar.

Cuidado, humildade e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, não é mesmo?

Mas ainda tem gente que insiste em ir na condição contrária.

O barco do PT de Campos dos Goytacazes naufragou, disso não restam dúvidas, e quem será que estava no comando da embarcação?

Sim, ela mesma, a “Capitã” Carla Machado, que velas aos ventos do orgulho e da arrogância, levou a caravela petista ao encontro das pedras do TSE.

Apesar de que houvesse rotas mais seguras, a “Capitã” insistiu, talvez instigada por péssimos aliados, e acreditando que haveria potes de mel e ouro no fim do arco-íris, se alimentou uma ambição desmedida para as poucas condições que reunia para navegar mares tão revoltos.

Deu no que deu.

O naufrágio da nau petista soma-se a lista de fracassos da “Capitã”.

Apesar da “Capitã” Carla Machado ter sobrevivido eleitoralmente à sua própria gestão em São João da Barra, na verdade, a cidade também afundou nos mares da pobreza.

Agora, a tripulação petista, agarrada a botes e destroços, ficou à deriva, e nem candidatura própria, e talvez, nem aliança com outras siglas.

No tabuleiro eleitoral campista, o capital político que restou ao Partido dos Trabalhadores nem corresponde ao valor que dê para “comprar uma passagem de barca na travessia Niterói-Rio de Janeiro”.

Todos terão que viajar nos porões de quem lhes der carona, descascando batatas.

Já a “Capitã” Carla Machado, como sempre faz que as coisas apertam, “deve abandonar o navio”, ou neste caso, o que restou dele.

A “Capitã” Carla Machado, sob as ordens de seus patronos políticos, junto com a direção omissa do PT/Campos, tentaram tudo, levaram nada.

Ficaram a ver navios.