Uma tática um tanto inusitada está sendo usada como um “plano infalível” para coibir o trabalho de Celso Russomano nas lojas populares de São Paulo. Ele, que é conhecido por lutar pelos direitos do consumidor, e também por protagonizar brigas com funcionários e proprietários de estabelecimentos no quadro Patrulha do Consumidor, terá que redobrar a atenção com direitos autorais na web.
No intuito de evitar que as reportagens comandadas por Celso Russomano fique por muito tempo hospedadas no Youtube e outras plataformas de vídeo, comerciantes passaram a colocar músicas de empresas conhecidas por serem rígidas com direitos autorais, como a Disney, para impedir que as reportagens fossem colocadas nas plataformas.
A verificação de violação de direitos autorais é realizada automaticamente pela maioria das plataformas de vídeo, bem como no Youtube, onde o quadro é hospedado após a exibição na Record TV, e assim o vídeo é impedido de ser publicado. Caso consigam realizar a hospedagem por alguma falha interna, o material pode sair do ar após uma breve denúncia de violação de direitos autorais nas opções do vídeo.
A dica, inclusive, passou a ser compartilhada nas redes sociais. Recentemente, um usuário compartilhou o truque em um perfil do TikTok. “Se o Celso Russomano vai lá na tua empresa querendo fazer onda, é só pegar uma caixinha, colocar uma caixinha de som no talo, colocar alguma música que tenha copyright, do Super Mario ou alguma música da Disney, que ele não vai conseguir upar o vídeo e vai perder todo o material que ele gravou”, explicou o internauta.
Não é só no Brasil
A tática é antiga e já foi usada por dezenas de policiais americanos, que tinham o intuito coibir que suas abordagens fossem publicadas no Youtube. Para isso, muitos deles passaram a reproduzir músicas da cantora norte-ameircana Taylor Swift durante as abordagens.
“Você pode gravar o quanto quiser, eu só sei que isso não pode ser publicado no YouTube”, disse um policial, que apesar de executar o plano, não teve o vídeo bloqueado pelo Youtube, e acabou viralizando na web.
Fonte: Correio Braziliense