Em reunião realizada na sede da prefeitura de Campos, nesta segunda-feira (22), o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), o presidente da Câmara de Vereadores, Marquinho Bacellar (SD), e os demais 24 vereadores do município firmaram um acordo e a novela da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 chega ao fim, com a votação confirmada para a próxima quarta-feira (24). O vice-prefeito, Frederico Paes, também participou do encontro.

Na quarta-feira, pela manhã, será realizada uma Audiência Pública, na qual serão apresentadas as mudanças definidas no Projeto de Lei que vai direcionar o orçamento da cidade para o exercício deste ano.

“A reunião foi apenas para ajustar os detalhes para a votação. Os pontos que serão atualizados na LOA vão ser explicitados na audiência pública, para que ela seja votada no mesmo dia. A Prefeitura entendeu que tinha que ceder em alguns pontos, a Câmara também. Algumas coisas eram possíveis ser alteradas, outras não. E para o bem da cidade, a LOA vai ser votada na quarta-feira”, afirmou Wladimir.

A previsão é que a votação ocorra na sessão ordinária da Câmara, que ocorrerá às 17h, também de quarta-feira. Foram duas semanas de guerra aberta entre o Executivo e Legislativo de Campos por causa da votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano de 2024, que começou a ser discutida em agosto de 2023, mas ainda não foi aprovada na Câmara de Campos.

“O mais importante a se destacar é o entendimento que aconteceu. Temos uma rivalidade familiar, somos dois jovens à frente de poderes, ambos pela primeira vez. Toda a população acaba sofrendo com nossas atitudes, nossas ações. Então, chegamos a esse entendimento, entre Prefeitura e os 25 vereadores. Entendemos que o nível dos embates vinha caindo por conta dos acaloramentos do discurso. Chegamos também a um consenso sobre elevar isso, melhorar nosso ambiente nas sessões da Câmara. Conseguimos reabrir o diálogo entre executivo e legislativo. No final, vocês verão que a população ganhou”, destacou Marquinho.

O presidente da Câmara Municipal anunciou ainda, que após a votação e aprovação da Lei Orçamentária Anual, a Casa de Leis entrará em recesso.