A Polícia Federal aceitou fechar acordo de delação premiada com Mauro Cid. O ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já foi convocado na CPI mista dos atos do dia 8 de janeiro, está preso desde maio por conta do cartão de adulteração de várias carteira de vacinação.

Cid tem dado extensos e intensos depoimentos à Polícia Federal, o que indicava que o acordo poderia sair a qualquer momento. A delação não envolve apenas o caso das joias sauditas, mas também os bens de Cid nos Estados Unidos e o transporte de dinheiro em espécie de volta para o Brasil.

Nos últimos 20 dias, Mauro Cid deu diversos depoimentos na PF e em um deles chegou a ficar mais de 10 horas na sede da PF em Brasília. 

O Ministério Público Federal precisa ser ouvido sobre quais as condições deste termo. A delação premiada só começa a valer depois da homologação do aval do Supremo Tribunal Federal.